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Queda nas exportações brasileiras de soja em outubro

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 906,90 mil toneladas de soja em grão em outubro. O volume embarcado caiu 46,1% em relação a setembro, quando foram exportadas 1,68 milhão de toneladas. O ritmo dos embarques diminuiu nos últimos meses em função da baixa disponibilidade de soja no mercado interno. Além disso, com a colheita da soja 2012/2013 na reta final nos Estados Unidos, aumenta a procura pelo grão norte-americano. No acumulado de janeiro a outubro de 2012 foram exportadas 32,52 milhões de toneladas. Este volume é praticamente o mesmo embarcado de janeiro a dezembro de 2011, quando as exportações totalizaram 32,98 milhões de toneladas. A previsão para 2012 é de que as exportações brasileiras de soja em grão fiquem entre 33 milhões e 34 milhões de toneladas.  

Avanço do cadastro rural colocará o Código Florestal em prática

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse na última quarta-feira (7) que assinará até amanhã a destinação de R$ 30 milhões à compra de imagens de satélite do País para uso dos estados no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A adesão ao cadastro é uma condição imposta pelo novo Código Florestal para que os produtores rurais possam regularizar sua situação ambiental. Segundo Izabella, a parceria com a iniciativa privada será fundamental para fazer o sistema de cadastramento funcionar. O CAR é a ferramenta do Estado para conhecer a real situação do meio ambiente nas propriedades rurais brasileiras, afirmou a ministra, ao participar em São Paulo do Exame Fórum de Sustentabilidade. O prazo máximo previsto na lei para que o CAR esteja em pleno funcionamento em todo o País é de dois anos. “O novo Código Florestal tem dois dispositivos que, se entrarem em prática, serão muito bons: o CAR e o pagamento por serviços ecossistêmicos”, afirmou o presidente do conselho de administração da indústria de papel e celulose Fibria, José Luciano Penido, que participou de debate com a ministra no Exame Fórum. Grande parte da operação do CAR, no entanto, fica para os órgãos ambientais estaduais, como já ocorre na maioria dos processos de licenciamento ambiental. “Vou subsidiar os estados nesse trabalho, e eles poderão usar também as imagens e cadastros estaduais que já possuem”, disse Izabella. Uma preocupação de especialistas com relação ao CAR é justamente a falta de estrutura dos órgãos estaduais. Além do cadastro, esses órgãos também terão que processar os Programas de Regularização Ambiental (PRAs), que não existiam antes do novo Código Florestal. Por meio do PRA, os produtores rurais planejarão a recuperação de suas áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais, conforme orientação dos órgãos de meio ambiente. O prazo máximo para a recuperação de todo o déficit de APPs e reservas legais é de 20 anos.

 

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