Trevo da Faxina é palco de simulado de acidente

Estiveram mobilizadas equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Feral, Movilcor, Samu-Salvar, Bombeiros de Rivera, Exército Brasileiro, Defesa Civil e fiscalização do trânsito municipal

O cenário foi montado com um micro-ônibus escolar e um automóvel Fiat/147, e envolveu as forças de salvamento e saúde em Sant’Ana do Livramento

O Trevo da Faxina, localizado na BR-158, foi palco, na tarde de quinta-feira (25), de um grande simulado de acidente de trânsito envolvendo várias vítimas, e que serviu para testar e treinar o pronto-atendimento das forças de salvamento e saúde em Sant’Ana do Livramento.

Estiveram mobilizadas equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Feral, Movilcor, Samu-Salvar, Bombeiros de Rivera, Exército Brasileiro, Defesa Civil e até mesmo da fiscalização do trânsito municipal.

Após montar o cenário, com um micro-ônibus escolar e um automóvel Fiat/147, o chamado de socorro às unidades de resgate foi dado por volta das 15h05, quando começou o deslocamento das ambulâncias da região central da cidade, que deveriam percorrer 30 km de estrada até a localidade do suposto acidente.

Já conhecendo o número de vítimas envolvidas, foram deslocadas até a localidade quatro ambulâncias da Movilcor, entre elas três UTI’s; uma ambulância do Samu-Salvar; uma ambulância Resgate do Corpo de Bombeiros e mais uma do Exército Brasileiro. Além disso, também foram deslocadas equipes de apoio do Corpo de Bombeiros, com desencarcerador (para tirar as vítimas das ferragens) e ainda do Uruguai. 

Operacionalidade 

Enquanto, os socorristas se posicionavam e se organizavam para prestar atendimento o mais rápido possível às vítimas, agentes da Polícia Rodoviária Federal-PRF providenciavam o isolamento das vias de acesso ao trevo e orientavam os condutores sobre a situação, exatamente como em um evento real.

O deslocamento das primeiras equipes da cidade até o Trevo da Faxina levou cerca de 20 minutos, e após mais 20 minutos começaram a ser removidas as vítimas com maior gravidade, que no treinamento representavam maior risco de morte.

As equipes foram coordenadas pelos seus respectivos responsáveis e as vítimas receberam cores para que os socorristas conseguissem fazer uma triagem de quem deveria ser removido primeiramente: vermelho (vítimas com maior gravidade); amarelo (com prioridade 02); verde (com prioridade 03) e preto (com morte).

Exercício simulado está previsto dentro do Plano de Contingências

Comandantes e coordenadores de equipes falam sobre a necessidade de o município estar preparado para grandes eventos, como acidentes e desmoronamentos, que envolvem várias vítimas

Pedidos de socorro, crianças caídas no chão e outras vítimas presas nas ferragens. Este foi o cenário encontrado pelos socorristas ao chegarem ao Trevo da Faxina, durante o exercício simulado realizado através do Corpo de Bombeiros, com o apoio de vários órgãos de Livramento, na tarde de ontem.

Segundo o tenente Martins, comandante da 1ª Seção de Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros, a primeira equipe que chega ao local de um acidente tem a obrigação de realizar a triagem das vítimas, por ordem de prioridade.

Segundo o comandante, durante esse procedimento se obedece à técnica denominada START (simples triagem e rápido tratamento), por ser um método simples, baseado na avaliação da respiração, circulação e nível de consciência. O procedimento divide as vítimas em quatro prioridades e utiliza cartões coloridos para definir cada uma delas. No local, foram estendidas lonas, nas quais, aos poucos, as vítimas foram sendo posicionadas conforme o nível de consciência. 

 

 Tenente Martins, comandante do 1ª Seção de Combate a Incêndio, do Corpo de Bombeiros

“Neste exercício, foi possível observar que podemos contar com vários órgãos da cidade. Conseguimos saber onde ocorreram as falhas e os acertos. Vamos nos reunir para melhorar os erros, uma vez que um atendimento coordenado não é fácil de ser executado.
Quando não há um bom entrosamento das equipes, o trabalho tende a ficar um pouco confuso, e o nosso objetivo é poder prestar o socorro o mais organizado possível”.

 

 

 Inspetor-chefe substituto da 11ª Delegacia Regional da PRF, Gilmar Stocher.

“Na verdade, este é o primeiro passo para preparar o município. É um exercício simulado e faz parte de um plano de contingências. A partir deste exercício, será criado um protocolo, para coordenar as entidades que integram o atendimento de uma ocorrência desta magnitude”.

 

 

 

 Hidelbrando Rodrigues, coorenador operacional da Movilcor.

“O treinamento serviu para viabilizar os atendimentos de urgência e emergência, levando em conta o grande fluxo de veículos nas estradas da cidade e a probabilidade de acidente, que vem aumentando cada vez mais. O entrosamento com as forças de resgate da cidade é a única maneira de minimizar os riscos e o tempo de atendimento, corrigindo as falhas e aprimorando o trabalho”.

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