Santanenses se dividem na hora de controlar as despesas domésticas

Manter as contas na ponta do lápis é tarefa que pode ajudar a equilibrar as finanças e promover melhorias na vida dos santanenses

Está comprovado que controlar os gastos, apesar de parecer uma tarefa penosa para muitos, tem lá seus benefícios. Quando boa parte das famílias brasileiras passam por um momento de turbulência, em que as pesquisas revelam a necessidade de controlar os gastos, a reportagem do Jornal A Plateia foi às ruas para questionar alguns santanenses sobre este hábito, que traz mais benefícios do que prejuízos. Crédito e inadimplência em alta, associados à completa desinformação sobre finanças e ausência de planejamento financeiro, produzem uma situação de caos em boa parte dos lares. Um estudo divulgado nesta semanas mostrou que as classes mais baixas são as que menos controlam suas despesas, e as que menos poupam. Na média, 38% dos brasileiros não fazem controle dos gastos. A pesquisa também indicou que o consumidor brasileiro de baixa renda é o que menos poupa: nas classes D/E, apenas 21% dizem guardar dinheiro na poupança. Na média total das classes econômicas brasileiras, o índice também é baixo, de apenas 39%. Questionado sobre a necessidade da educação financeira, o professor do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Pampa em Sant’Ana do Livramento, Mauro Sopeña, disse que a melhor ideia é fazer sempre um planejamento. “O planejamento de contas da família é extremamente importante. Percebe-se que as pessoas não estão fazendo isso pelo elevado índice de endividamento apresentado no momento. As pessoas precisam entender que não é necessário conhecer matemática financeira para fazer um bom controle de gastos. Afinal, essa conta se resume em mais ou menos, simplesmente”, lembrou o professor. 

Pelas ruas

Para o aposentado José Antonio Rodrigues, 64 anos, o controle das contas pessoais só é feito quando algum valor muito alto aparece nos extratos bancários. “Apesar de acreditar que o controle é importante, eu não controlo as minhas despesas. Acho que isso é natural em muitos casos”, disse ele. Ao contrário do aposentado, a dona de casas Ana Vanuza Sandim, 30 anos, diz que cuidar de cada detalhe, e mantê-los na ponta do lápis, faz toda a diferença. “Na minha casa, temos o hábito de fazer o controle e o planejamento das despesas. Controlamos os valores de água, luz , gás e outras despesas e cuidamos sempre esses limites”, afirma ela, ao reconhecer que essa ação tem trazido bons resultados à família.

 

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