Agonia assistida

Após violento ataque de abelhas, na região central da cidade, equipes concentraram esforços para tentar salvar a vida do animal, que agonizou mesmo durante o socorro

Égua foi atacada por um enxame de abelhas quando pastava em um terreno na área central

Foram cerca de duas horas e meia de um trabalho incessante para salvar a vida do animal que tantas vezes serviu ao homem, sendo companheiro de trabalho e dos afazeres diários. Ontem à tarde, bombeiros, uma médica veterinária e vizinhos do terreno, que fica localizado na antiga cooperativa, na avenida 24 de Maio, trabalharam sob forte chuva para tentar salvar a vida da égua, que havia sido atacada por um enxame de abelhas. Agonizante e praticamente implorando para voltar a respirar, o esforço do animal comoveu todos que acompanharam de perto a ação. Segundo uma testemunha, o animal estava amarrado em uma árvore na parte dos fundos do terreno, quando começou a ser atacado de forma extremamente violenta pelas abelhas.

“Quando cheguei aqui, vi apenas a égua deitada e só pensamos em cortar a corda e retirá-la de perto das abelhas”, disse o homem, que chegou primeiro ao local e pediu para não ser identificado. Uma viatura do corpo de bombeiros foi deslocada para o local a pedido dos moradores, mas muito pouco pôde ser feito em função da grande quantidade de picadas.

Apesar de medicada com uma injeção para evitar os efeitos dos ferrões, a recuperação lenta mostrou cenas agonizantes e que chocaram. Por medida de segurança, os bombeiros trabalharam o tempo todo com mangueiras de água para retirar as abelhas de perto do animal.

Porém, a quantidade de picadas foi tanta, que pouco a pouco a égua sucumbiu e não resistiu aos ferimentos provocados após o ataque sofrido.

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