Quanto custa a caçada aos votos
Parciais dos gastos até fim de agosto na corrida eleitoral de Livramento já estão disponíveis para conhecimento público
Já estão disponíveis no portal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) as parciais correspondentes aos gastos dos candidatos à prefeitura de Livramento, bem como dos postulantes a uma vaga na Câmara de Vereadores. Dos seis candidatos concorrentes à sucessão de Wainer Machado, cinco já apresentaram duas parciais. O prazo para comprovar à Justiça Eleitoral quanto foi arrecadado e quanto foi utilizado na campanha esgota-se em 6 de novembro.
O portal torna disponível, nominalmente, todos os valores que foram arrecadados pelos candidatos ou seus comitês de campanha. Também informa quem fez doações e os respectivos valores, com datas, seja pessoas físicas ou jurídicas.
Com esse processo de transparência, é possível, de forma ágil e instantânea, a qualquer eleitor acessar a internet e saber exatamente quanto foi recebido e quanto foi aplicado para custear a campanha de cada candidato. Todo o processo de informação é eletrônico, por meio de um programa especialmente desenvolvido para que a Justiça Eleitoral possa realizar, conjuntamente com os demais órgãos públicos de fiscalização – como a Receita Federal – um acompanhamento e verificação. Depois de informar, via internet, as receitas e despesas, até os prazos específcios, todos os documentos comprobatórios das despesas devem ser apresentados pelos candidatos, no prazo final para que sejam examinadas as contas.
Para financiar suas campanhas, os próprios candidatos – ou suas coordenações de campanha – contam com apoiadores e investidores, que aportam valores – em cheque ou espécie – nas contas específicas que são abertas e utilizadas durante o período de campanha e, logo depois, encerradas. Cada candidato a prefeito e a vereador conta com uma conta específica para isso, designada por um número e um CNPJ, válidos somente no período de eleição. A partir daí, é possível acompanhar toda a movimentação financeira individual.
Para que o santanense tenha uma ideia geral do que foi declarado até agora, a soma da receita parcial de cinco dos seis postulantes ao palácio Moysés Vianna já alcançou a cifra de R$ 151.291,00, isso considerando-se o que foi informado, e não contabilizados apoios de outras esferas, como por exemplo, o valor da utilização diária e manutenção de um veículo emprestado para a campanha por terceiro ou a adesão voluntária e sem ônus da força de trabalho da militância.
Diante disso, a conclusão a que é possível chegar, traduz uma máxima: “é caro ser candidato”.
MÉDIAS
SOMA DA RECEITA PARCIAL – R$ 151.291,00
MÉDIA PARCIAL DE RECEITA – R$ 30.258,20
MÉDIA PARCIAL DE DESPESA – R$ 21.804,676
SOMA DA DESPESA PARCIAL -R$ 109.023,38
Cálculos considerados sobre os cinco candidatos que já apresentaram, via internet, suas respectivas receitas e despesas parciais à Justiça Eleitoral
PRAZOS
Os dados apresentados referem-se à segunda parcial no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).
TOTALIZAÇÕES
Obviamente, em função dos prazos ainda disponíveis, o total final e a média final das receitas e despesas dos candidatos a majoritária somente estará disponibilizado após o 6 de novembro. Todos os procedimentos são feitos exclusivamente por meio do sistema, e a documentação comprobatória deve ser anexada e apresentada conjuntamente com os relatórios e documentos do SPCE.
INFORMAÇÕES
Os dados são públicos e podem ser obtidos no portal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), nominalmente, por candidato; por partido, por diretório. Também é possível que o eleitor conheça quem são os doadores e colaboradores das campanhas, bem como quanto dinheiro doaram para os candidatos/partidos/coligações.
O endereço eletrônico é www.tre-rs.gov.br, na seção Prestação de Contas
HENRIQUE BACHIO
henriquebachio@jornalaplateia.com
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