Abertura dos Festejos da Semana Farroupilha ocorre hoje

Grupo Santanense de Cavalgada, com a centelha da Chama Crioula, foi recepcionado ontem à tarde no CTG Presilha do Pago

Os cerca de 50 integrantes do grupo, entre eles cavaleiros e equipe de apoio, chegaram ao CTG por volta das 16h05 e participaram da solenidade de recebimento da chama

A patronagem do CTG Presilha do Pago, na Estrada Robledo Braz, recepcionou, na tarde de ontem (13), o Grupo Santanense de Cavalgadas, que trouxe da cidade de Venâncio Aires/RS a centelha da chama crioula para Sant’Ana do Livramento.

Os cerca de 50 integrantes do grupo, entre eles cavaleiros e equipe de apoio, chegaram ao CTG, por volta das 16h05, e participaram da solenidade de recebimento da chama, com a presença dos integrantes da Comissão Organizadora da Semana Farroupilha, entre eles o presidente Rui Rodrigues.

Assim que o dispositivo foi formado, foi realizada uma pequena solenidade de boas-vindas ao Grupo Santanense e o recebimento da chama, que ficará guardada nas dependências do CTG até a abertura oficial dos festejos farroupilhas em Livramento, que ocorre nesta sexta-feira, às 9h, no Galpão Binacional, localizado junto ao Obelisco da Paz, no Parque Internacional.

Durante a solenidade realizada no Presilha do Pago, ocorreram os pronunciamentos das autoridades, entre elas do presidente do Grupo Santanense de Cavalgada, João Pires; a coordenadora da 19ª CRE, professora Meire Garagorry; do comandante do 2º Regimento de Polícia Montada e presidente de honra da Comissão, tenente-coronel Antônio Osmar da Silva. “Gostaria de cumprimentar a todos e salientar que seremos sempre parceiros neste momento, que significa o espírito do gaúcho, que cultiva e mantém as suas tradições. Além disso, quero destacar o grande êxito, que culminou com a chegada desta cavalgada, em Livramento”, disse em parte de seu pronunciamento, o tenente-coronel Osmar.

O patrão do CTG e presidente da comissão, Rui Rodrigues, também ressaltou a importância daquele momento para o município. “Quero saudar os militares que acompanharam o Grupo de Cavalgadas, membros do grupo, patrões, peões, prendas; que mais uma vez representaram com muita galhardia Sant’Ana do Livramento. Tenho o prazer e muita honra de recebê-los aqui em nossa casa, nesta tarde primaveril, antecipada logicamente, realmente com muito carinho e respeito, pelo trabalho que vocês desenvolvem. Pelo segundo ano consecutivo, coube a nós organizar os festejos farroupilhas, com a certeza de que as doze reuniões de trabalho que realizamos foram produtivas, e é por isso todos nós nos encontramos agora neste momento cívico. Amanhã (hoje), teremos a abertura oficial dos Festejos da Semana Farroupilha, e esperamos que mais uma vez venha confirmar aquilo que já sabemos, que somos integrantes de uma terra que cultiva e que preserva o seus costumes”.

Cavaleiros e integrantes da equipe de apoio percorreram centenas de quilômetros

Segundo o presidente do grupo, o trajeto foi planejado com bastante antecedência, ou seja, seis meses antes

O Grupo Santanense de Cavalgadas de Livramento enfrentou, novamente, centenas de quilômetros de estradas de chão e de rodovias com o objetivo de transportar até o município a centelha da Chama Crioula. Segundo o presidente do Grupo, João Pires, foram 15 dias no trajeto entre Livramento e a cidade de Venâncio Aires, e vice-versa, com um grupo formado por dezenas de cavaleiros, totalizando uma equipe de 50 integrantes, formada também pelo grupo de apoio. 

A Plateia: Qual sua avaliação de todo este trabalhado realizado para a cavalgada deste ano?
Presidente: Uma avaliação bastante positiva. Acima de tudo, é um prazer e já faz parte do nosso sangue poder trazer a centelha da chama crioula para Sant’Ana do Livramento, principalmente do grupo de cavalgada. É muito importante para a cidade e para todos os integrantes da equipe, pois todos se reservam, tiram férias, deixam de lado os demais afazeres, para que se possa realizar esta cavalgada. 

A Plateia: Quanto tempo durou a cavalgada?
Presidente: Foram 15 dias de estrada. Passamos em balsa, em estrada de chão, rodovias e em alguns lugares com trechos bastante perigosos, necessitando, inclusive, o embarque dos animais para evitar acidentes, na localidade entre Tabaí e Canoas, perto de Santa Cruz, um lugar muito perigoso. Pelas notícias da mídia, algumas cavalgadas enfrentaram alguns problemas, então procuramos o máximo de segurança possível para o cavaleiro. 

A Plateia: Como é definido o trajeto percorrido pelo grupo até a cidade onde está a chama crioula?
Presidente: O trajeto foi planejado com bastante antecedência, ou seja, seis meses antes, quando houve a previsão de locais para o pouso dos integrantes, almoço, ou seja, tudo definido nos mínimos detalhes para que não ocorresse nenhum problema durante o percurso, nestes 15 dias de cavalgada. 

A Plateia: O tempo colaborou com a gauchada santanense ou ocorreu algum imprevisto nestas semanas?
Presidente: As duas semanas foram de temperaturas agradáveis. A chuva ocorreu quase sempre durante o período de pouso e nos dias seguintes e tempo já estava bom, então tudo colaborou para que a missão fosse cumprida dentro do tempo planejado.

Foi uma cavalgada tranqüila, sem problemas, e todos merecem destaque. 

A Plateia: Quantos integrantes formaram o grupo este ano?
Presidente: Em torno de 36 cavaleiros e mais o apoio, totalizando cerca de 50 pessoas, as quais também ocuparam os 12 veículos de apoio. Todos os cavaleiros vieram por terra cumprindo com o planejado. 

Por Jorge Flores
jorgeflores@jornalaplateia.com

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