PARCERIA PENITENCIÁRIA

O juiz Jaime Freitas da Silva condenou o agente penitenciário José Renato do Nascimento Iório a 12 anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas na Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas, onde o servidor era lotado. Ele foi acusado de transportar entorpecentes e celulares para apenados.

O preso Vanderlei Ramiro Altíssimo, que recebia as encomendas e dividia com o servidor o lucro da venda, também foi condenado ao mesmo tempo de prisão. Ambos foram descobertos durante a Operação Cavalo de Troia, do Ministério Público Estadual.

O servidor foi flagrado com drogas em 2009. Na sentença, o magistrado afirmou que o teor de diálogos em ligações telefônicas interceptadas pela investigação não deixou dúvidas sobre a ocorrência do crime. A versão apresentada por ele dizendo que desconhecia a existência do entorpecente apreendido no automóvel dele não convenceu o judiciário.

A condenação é a prova definitiva que o ingresso de drogas e celulares não é um mistério tão difícil de ser detectado quando há o interesse das autoridades em acabar com esse deboche dos criminosos recolhidos em casas prisionais.

Até aqueles gansos que ajudam no patrulhamento de alguns presídios (acho que vem daí o ditado “alertar os gansos”) sabem que armas, drogas e celulares chegam através de “mulas”, sejam elas advogados, agentes penitenciários ou parentes dos presos. Essa parceria criminosa só tem sucesso por que as falhas na revista geral de quem entra numa casa prisional são evidentes e óbvias.

Aqui no RS tudo o que se encontra em revistas ocasionais nos presídios é resultado da má fiscalização e ponto final. À exceção de armas artesanais, o resto vem de fora já que não consta no calendário prisional um dia por semana, ou por mês, para que os detentos possam sair para fazer compras.

Bastou o MP promover uma operação seguindo pistas e denúncias para chegar a um agente penitenciário que tinha “sociedade” com um criminoso num comércio de drogas e celulares. Mais operações como essa e mais parcerias serão desmascaradas.

BEIJO GAY (1)

Uma imagem de um beijo gay exibida durante o programa de Leonel Camasão, um candidato do PSOL a prefeito de Joinville, maior cidade de Santa Catarina, vem causando grande polêmica e desconforto à ala conservadora da cidade.

BEIJO GAY (2)

A cena do beijo foi no horário eleitoral e o colunista João Francisco da Silva, do “Jornal da Cidade”, não deixou passar em branco a mensagem. “Nojento aquele beijo gay exibido no programa eleitoral do Leonel Camasão, do PSOL. Tão asqueroso quanto alguém defecar em público ou assoar o nariz à mesa. Gostaria de saber qual a necessidade de exibir suas preferências sexuais em público? Para mim isso é tara, psicopatia. No mínimo falta de decoro. E a “figura” quer ser prefeito e se diz jornalista”, escreveu o editor.

BEIJO GAY (3)

O PSOL respondeu ao colunista lamentando a publicação “da grave ofensa”. “De maneira leviana, João Francisco ataca não só a campanha e a figura de Leonel Camasão, mas também a toda população LGBT de nossa cidade. O ataque gratuito é uma grave ofensa aos direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas. Repudiamos tal atitude. Tomaremos todas as medidas legais para coibir essa nefasta e preconceituosa prática desse jornal”.

SÓ LÁGRIMAS

Contam os jornais que o ex-líder de Lula, ex-presidente da Câmara dos Deputados e candidato a prefeito de Osasco, João Paulo Cunha, já tríplice condenado por corrupção pelo Supremo Tribunal Federal, está “há quatro dias chorando sem parar”. Depois de sua condenação, João Paulo Cunha tem evitado a imprensa e não concedeu entrevistas.

 

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.