Um homem, um ideal e uma Escola de Chimarrão

Pedro José Schwengber comanda a Escola do Chimarrão. há dez anos

Eles bateram, durante a Expointer deste ano, evento que termina hoje na cidade de Esteio, no Parque Estadual de Exposições, Assis Brasil, um recorde de atendimentos que dificilmente será alcançado por quem quiser lançar ideia igual. A Escola do Chimarrão, comandada há dez anos pelo diretor executivo Pedro José Schwengber, transformou-se na maior febre entre os locais disponíveis para visitação nos nove dias do evento. Enquanto no espaço montado na principal alameda do parque de exposições ficava cheio de amantes da erva-mate, ou simplesmente curiosos querendo aprender a fazer uma das 36 diferentes formas de preparar o chimarrão, do lado de fora filas imensas cresciam sem parar. Para o diretor do Instituto Escola do Chimarrão, poder levar para as pessoas os benefícios da erva-mate, as qualidades nutricionais, o seu poder medicinal, entre tantas outras informações, é a realização do trabalho. “Sinto-me plenamente satisfeito com esse trabalho que realizamos através da ONG. Não vendemos nada. Nosso negócio não tem cunho mercantilista, mas é muito prazeroso entregar conhecimento para as pessoas a respeito de algo que só tem o bem a fazer, que é justamente o nosso chimarrão”, afirmou Pedro. O ônibus, que abriga uma espécie de oficina permanente, está completamente equipado com todo o material necessário para preparar um bom chimarrão. “Não temos tempo de ensinar tudo o que sabemos para as pessoas, porque em eventos como a Expointer o que acontece são demonstrações e não palestras, mas é possível aprender a preparar o chimarrão mais rápido do mundo em apenas onze segundos”, diz ele, um gaúcho da cidade de Venâncio Aires que faz questão de levar as cores e o nome de sua cidade de origem pelos quatro cantos do país onde circula a Escola do Chimarrão.

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