Paralisação das atividades da PRF chega ao posto local de Livramento

Somente serviços essenciais como atendimento a acidentes com vítimas e remoção de animais da pista estão sendo executados


Faixas fixadas no posto da PRF demostravam descontentamento da categoria, que recorre o País

Logo após o encerramento da operação Ágata 5, que ocorreu na manhã de segunda-feira, 20 de agosto, os Policiais Rodoviários Federais iniciaram sua greve. A paralisação das atividades da categoria deve durar até o dia 24 de agosto. A categoria reivindica a reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho e realização de concurso público. 

Comprometimento das atividades 

Por conta da paralisação, alguns serviços essenciais à população estarão comprometidos, como por exemplo o atendimento de acidentes com danos materiais, além de vistoria e liberação de veículos e documentos retidos. Os boletins de ocorrência que forem iniciados no período de paralisação serão encerrados após o término do movimento grevista. No dia 24 de agosto, a categoria volta a realizar uma assembleia para deliberar os rumos do movimento grevista. No período da greve, será suspenso o atendimento ao público na Superintendência e nos postos da Polícia Rodoviária Federal. Durante todo dia, veículos que ingressavam e deixavam a cidade, o faziam sem maiores problemas. Sequer os veículos de pessoas que vinham em compras a Fronteira eram fiscalizados. Pois tanto os agentes da PRF, quanto da Receita Federal, que também possuem um posto no local, estavam trabalhando ontem. 

Reivindicações 

Posto de fiscalização, junto à PRF, também estava fechado

A categoria reivindica reajuste salarial, ampliação do efetivo, reconhecimento do nível superior para o cargo de policial, pagamento de adicional noturno e insalubridade, além de reestruturação da carreira.

Detentores de cargos de chefia da PRF entregaram, nos últimos dias, seus cargos em apoio ao movimento. A entrega ocorreu no Distrito Federal e em pelo menos seis estados: Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, e Goiás. Impedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de realizar operação-padrão nas rodovias, os policiais reclamam que estão há mais de dois anos negociando com o governo federal, sem sucesso. De acordo com o SinPRF-RS, seis postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal foram fechados no Rio Grande do Sul por falta de efetivo. 

Atendimento de acidentes 

Somente deverão ser atendidos os acidentes com feridos ou mortos. Porém, os Boletins de Acidentes de Trânsito (BATs) não deverão ser encerrados. Os acidentes que não tenham feridos ou mortos não serão atendidos nos locais onde se derem, devendo os interessados serem orientados a se dirigirem aos postos da PRF para confecção de Declaração de Acidente de Trânsito (DAT).

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