Com a bênção dos heróis de 58

Pelé foi homenageado no Rasunda

Os tempos são outros e o futebol mudou. Mas a camisa da Seleção continua imortal no Rasunda. Na reedição da final da histórica Copa de 1958, quando a cor azul foi usada pela primeira vez pelo time canarinho, o Brasil, com o segundo uniforme, venceu, ontem, a Suécia por 3 a 0, na despedida do estádio, que será demolido para a construção de um complexo residencial.

Há 54 anos, este mesmo palco assistia ao Brasil acabar com o complexo de vira-latas e vencer a primeira Copa do Mundo com um resultado de 5 a 2 sobre os nórdicos. Aliás, os campeões de 1958 receberam homenagens antes da partida e Pelé deu o pontapé inicial da partida.

Artilheiro dos Jogos Olímpicos, Leandro Damião marcou no primeiro tempo, aproveitando passe de Neymar para balançar as redes pela sétima vez nos últimos sete jogos com a amarelinha. Já nos minutos finais, Alexandre Pato saiu do banco para incendiar a partida e marcar outros dois gols.

A vitória pode significar alívio para a comissão técnica. Uma derrota colocaria ainda mais lenha na fogueira de especulações sobre a permanência ou não de Mano Menezes, apesar das recentes garantias do presidente da CBF, José Maria Marin, e do diretor de Seleções, Andrés Sanches.

Os próximos jogos serão em setembro, quando o Brasil enfrenta a África do Sul, no dia 7, em São Paulo, e a China, três dias depois, no Recife.

O Rasunda continuará aberto até o dia 4 de novembro, data em que um novo duelo entre AIK e Malmö, pela última rodada do Campeonato Sueco, marcará a despedida definitiva. Depois, será demolido e dará lugar a um conjunto de prédios, lojas e escritórios.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.