Autor da maior escultura de lata do mundo visita Sant’Ana do Livramento
Derli Vieira da Silva, da cidade de Alegrete, chama a atenção do planeta com sua obra em homenagem ao gaúcho “Trançudo”
Um dos escultores gaúchos mais reconhecidos no País, e em outras nações, o alegretense Derli Vieira da Silva, 62 anos, conhecido como “Chapéu Preto”, visitou a redação do jornal A Plateia e apresentou a obra que está sendo reconhecida como a maior do mundo já feita em ferro. Foram 832 dias de trabalho e mais de mil quilos de material consumidos na composição da obra, que representa uma das figuras mais lembradas do folclore do Rio Grande do Sul, o gaúcho trançudo.
De acordo com o escultor, reza a lenda que o homem que ficou conhecido como trançudo, ganhou o apelido por ter o órgão sexual em tamanho considerado descomunal para os padrões humanos. “Levei um longo tempo preparando essa obra, que já foi exposta em diversos pontos do Estado. É sempre um prazer passar por Livramento e contar um pouco do meu trabalho para o povo desta cidade, que tão bem me recebe todas as vezes que aqui venho”, disse o alegretense.
O típico gaúcho não se separa da bombacha e do chapéu preto que lhe rende o apelido e o faz ser reconhecido tendo obras expostas na universidade de Oxford, nos Estados Unidos, e na Sourbonne, na França. Derli Vieira também é o responsável pela obra com mais de quatro metros de altura que homenageia os carteiros do Rio Grande do Sul e que foi feita a pedido da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Reconhecimento
A obra do escultor alegretense está entre as mais reconhecidas do mundo na atualidade.
Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com
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