Conversa de Fim de Tarde recebe o Obelisco

Parte dos integrantes atuais do programa: Cleizer Maciel, Edis Elgarte, Gil Fernandes, Leo Fialho, Duda Pinto e, como âncora, Henrique Bachio

O programa Conversa de Fim de Tarde – que foi escolhido para o troféu Obelisco da Paz na área de Comunicações pelo Legislativo em 2012 – começou a ser idealizado em fevereiro de 2006, mas a primeira edição foi ao ar só em 1o de agosto do mesmo ano. Foi uma sugestão do experiente radialista Fernando Guahnon de Moura, o conhecido Baby Moura, acolhida pela diretoria da rádio RCC FM.

À época, o profissional, que apresentava o informativo Canal Livre na mesma emissora, ao meio-dia, defendia a criação de um programa que trouxesse para o debate os principais assuntos do dia, ao mesmo tempo em que alguns desses temas fossem aprofundados e esclarecidos.

Também era seu foco a criação de um espaço opinativo e de comentários e não apenas a transmissão direta das notícias ou as entrevistas, como ocorre nos programas jornalísticos. Ao adentrar diariamente na Redação de A Plateia, onde obtinha várias informações sobre os acontecimentos do dia, pedindo: “Me dá só a manchete desse assunto”. Propagando a ideia de que a nova atração dos fins de tarde da rádio 95.3 MHz deveria ser um bate-papo, uma conversa entre amigos, Moura apresentou a ideia aos diretores da emissora, encontrando esteio na decisão de Kamal Badra, de fazer um rodízio de convidados por semana, ainda na fase piloto do projeto. Nascia, então, o programa Conversa de Fim de Tarde, transformando o horário das 18h às 19h30 em um ponto de encontro da coletividade.

Fernando Baby Moura, hoje em outras atividades, criou o programa

Com a decisão de que a Voz do Brasil deveria ser mantida das 19h às 20h, o programa passou a ser apresentado das 17h30 às 19h, mantendo o formato que detém até hoje. Uma conversa sobre assuntos diversos, com informações chegando a todo o momento, opiniões dos ouvintes sendo veiculadas pelos protagonistas, participação de convidados especiais de forma esporádica e de uma bancada oscilante. Foi determinado pela diretoria da RCC FM que um time de radialistas deveria ser fixo para conversar no programa. Assim, Clarisse Acauan, Cleizer Maciel, Henrique Bachio, Duda Pinto, Calico Grisólia e Edis Elgarte formaram o primeiro time fixo do programa. Essa primeira fase teve diversas participações de convidados da comunidade local. Algum tempo depois, a bancada acrescentou Gil Fernandes. O comando era de Moura, que instigava o debate construtivo e harmonizava as manifestações. Na produção do programa, o próprio diretor Kamal Badra. Na nova fase, a atual, com a saída de Bittencourt e de Elifas Simas, a técnica está sob o comando de Léo Fialho, e Henrique Bachio passou à função de âncora, após Moura ter se desligado para realizar outros projetos pessoais. 

Sobre o programa 

Fernando Baby Moura, ontem, ao telefone, quando foi informado e convidado para receber o Troféu Obelisco da Paz, recordou a bancada do primeiro programa, composta pelo empresário Leopoldo Dutra, Elifas Simas e o falecido médico Ivonei Guedes. “A ideia inicial era um rodízio a cada 15 dias, debatendo as coisas de Livramento, em datas especiais, como Dia da Mulher. Seriam programas diferentes. Foi assim que a Clarisse (Acauan) começou” – recorda, lembrando que a primeira transmissão externa foi feita da Rural de Livramento, depois vieram outras, como o Ovino & Vinho. “Sempre queríamos sair para fora do estúdio” – diz Moura.

“O Baby foi muito feliz ao idealizar esse formato. Permite debater sobre tudo e deixar que o ouvinte tire suas conclusões” – diz o atual âncora, Henrique Bachio.

“É a possibilidade do contato diário e fraterno com a comunidade, com a completa integração” – sintetiza Cleizer Maciel.

“É o puro jornalismo da mesa de bar, em que todos os assuntos são pautas e vice-versa” – define Edis Elgarte.

“Há espaço para todos os setores, falamos de tudo um pouco. Do agronegócio ao esporte” – afirma Gil Fernandes.

“É um programa que cativa uma audiência fantástica. Erramos e acertamos. Não somos, nem queremos, ser perfeitos. Fazemos o que gostamos: conversamos” – afirma Duda Pinto.

 

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