Cédulas antigas continuam valendo

Tiago Nene, gerente da agência da Caixa em Livramento

Notas da primeira família do Real serão substituídas gradativamente 

A Plateia: Por que mudar as cédulas?
Tiago: Com o avanço das tecnologias digitais, o Banco Central sentiu necessidade de dotar as cédulas de recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos, para continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro. Esta tecnologia é bem avançada e o objetivo é fazer com que as pessoas fiquem mais seguras. 

A Plateia: Já houve caso de falsificação nas cédulas novas de R$50 e R$100?
Tiago: Dessas novas não encontramos nenhum caso de falsificação, por enquanto. Porém, já vimos muitas notas falsas de R$20,00. Mas com estas notas novas, a falsificação será mais difícil.

A Plateia: O tamanho diferente das notas também é um recurso para evitar a falsificação?
Tiago: Acredito que sim, pois antes os bandidos descoloriam as notas de dois reais e transformavam em uma de cem reais. Com os tamanhos diferentes das notas, este processo não poderá mais ser feito. Os hologramas dessas novas notas também serão bem difíceis de ser falsificados. 

A Plateia: Essa família nova do Real também facilitará a identificação da nota pelos deficientes visuais?
Tiago: Sim. Os deficientes visuais possuem uma sensibilidade muito maior que a nossa. Então, o tamanho diferente das notas serve para facilitar a contagem das notas por eles. 

A Plateia: Cédulas rasgadas, por exemplo, devem ser tiradas de circulação?
Tiago: Quando as cédulas apresentam defeito, tiramos de circulação e mandamos para o Banco Central, para ser inutilizada. Uma dúvida bem comum das pessoas é quando uma parte da nota está rasgada: o dinheiro não deixou de valer. A nota só deixará de ter valor quando o cidadão portar a parte menor da nota rasgada, ou seja, quando uma nota rasga, a parte maior continua valendo e a menor não.

A Plateia: Então o cidadão pode continuar utilizando notas rasgadas?
Tiago: Os comerciantes não podem se negar a receber esta nota, mas tanto eles, quanto os cidadãos comuns devem substituir no banco a moeda danificada.

A Plateia: Há uma escassez de moedas no mercado atualmente?
Tiago: A economia estável permite que as moedas circulem mais. Hoje não noto as moedas tão escassas quanto se tem impressão.

A Plateia: As moedas antigas continuam valendo?
Tiago: Todas as moedas valem, inclusive a de um centavo.

A Plateia: O cartão de débito é o futuro do dinheiro?
Tiago: Sim, além de ser muito mais seguro, pois é utilizado com senha. O cartão, além de ser magnético, agora vem com chip, evitando a clonagem do cartão pelos bandidos. A tendência é essa: usar cartão de débito.

 

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