Eleições Municipais

O objetivo pragmático que todos os partidos políticos têm no pleito municipal que se avizinha é eleger mais Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e participar de governos municipais por meio de alianças e coligações. Entretanto, a expectativa da sociedade é sobre o surgimento de novas lideranças, quais os partidos que mais crescerão e como vão funcionar as Câmaras de Vereadores na próxima legislatura. É claro o anseio pela produção de novos quadros políticos. Certo é que mesmo ocorrendo um grande questionamento sobre as organizações partidárias e a falta de coerência com os respectivos programas, no processo eleitoral vão prevalecer os temas locais. E se pergunta, até onde vai o pragmatismo nas coalizões para dar suporte ao executivo? Os partidos que apoiam o governo federal no Congresso, com suas divergências e interesses, os governos estaduais, nas Assembléias Legislativas e agora nas Câmaras Municipais, consagram o “tudo pelo poder” e desqualificam a crença que um contingente importante da população deposita na coerência. Basta lembrar o simbólico aperto de mão “Lula-Maluf”, gesto recente da contradição. Mas, o pleito municipal tem a característica primordial de ser a disputa, o debate sobre o espaço territorial onde tudo acontece. Por onde passa a vida das pessoas. Nesse aspecto não tem o lado ficcional da eleição em um Estado membro da federação ou do governo federal. A eleição municipal passa pelas ruas, praças, bairros e distritos do município. A zona da cidade e da campanha, como se diz aqui no Rio Grande. Quem for o eleito, na escolha da política pública para a ação administrativa, vai impor a sua visão e capacidade. Aquilo que representa, sua indispensável força de articulação para mobilizar as lideranças locais e a população a participar do seu governo. Mais ainda, competência e gestão política para conquistar os programas, projetos e incrementos em nível estadual e federal, que se traduzam em recursos e investimentos para melhorar a vida da população. Os serviços públicos essenciais como saúde, segurança, educação, agricultura e o programa social entre tantos outros espaços da administração têm de funcionar e atender as expectativas dos cidadãos. No entorno do Estado e dos municípios na atualidade, mesmo que ainda não tenham acontecido as almejadas reformas do pacto federativo e tributário, se administra um volume expressivo de recursos. Alcança também um grupo de colaboradores e relações complexas da participação na gestão municipal. Por isso é necessário que este conjunto de competências que não é só do Prefeito, Vice ou da representação parlamentar, seja efetivamente considerado pelas comunidades. E assim, numa perspectiva de articulação e capacitação alcance um resultado efetivo para a sociedade. O mais importante é o que representam as lideranças com pensamento político, capaz de realizar transformações e projetar o município para o futuro no seu protagonismo regional, estadual e nacional. Tudo para dizer que o objetivo final é o cidadão, incluindo os mais pobres e aumentando a renda de toda a população. Esta conquista somente vai ser assegurada pela capacidade de todos, após o pleito de trabalharem pelo desenvolvimento econômico e social.

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