A casa está caindo

Casa onde residem quatro pessoas está desabando. Principal pedido de Liliane é um banheiro

Casa localizada na 24 de maio está praticamente inabitável e oferece riscos à família que reside ali

“Era uma casa muito

engraçada

Não tinha teto,

não tinha nada

Ninguém podia

entrar nela, não

Porque na casa

não tinha chão

Ninguém podia

dormir na rede

Porque na casa

não tinha parede”

 

Diferentemente da música de Vinícius de Moraes, a casa localizada na rua 24 de maio, número 554, não tem nada de engraçada. Embora esteja no centro da cidade, a residência, feita de madeira, está literalmente caindo. A família Schiller, composta por uma mulher de 43 anos, sua mãe de 75 anos, o marido e um filho pequeno, sofre com as intempéries do tempo, passando frio, calor, e aguentando a chuva e o sol adentrarem sua residência pelas inúmeras “frestas” existentes nas paredes. O piso é coberto por tábuas soltas que ameaçam quebrar a qualquer momento. No telhado, não são raras as partes em que faltam telhas para cobrir o quarto, a sala e a cozinha da família Schiller.

Não obstante às péssimas condições da casa, o banheiro não existe. “Fazemos as necessidades e tomamos banho na casa da minha prima, que mora perto daqui”, conta Liliane de Fátima Pinto Schiller, que diariamente vê a mãe idosa e o filho pequeno passarem dificuldades na fria moradia que mal os abriga. O esposo de Liliane é trabalhador rural, no interior da cidade de Dom Pedrito, e vai para casa poucos dias por mês. “Não trabalho porque não posso deixar minha mãe idosa, sozinha, nessas condições”, destaca a dona de casa.

Para amenizar o frio, Liliane liga uma pequena estufa próximo à cadeira de sua mãe, tudo para tentar conservar o calor. “Já pedi ajuda para a administração na prefeitura, mas eles disseram que não podem ajudar”, comenta a dona de casa.

Ela ainda relata que não tem condições de reformar a casa, pois não podem ser construídas casas de madeira no centro e ela não tem condições de construir uma casa de alvenaria. “A aposentadoria que minha mãe recebe é usada para pagar as contas de água e luz. O salário do meu marido, nós precisamos para comer”, diz.

Necessitando ajuda da comunidade de Livramento, Liliane destaca que o que mais precisa nesse momento é um banheiro. “O mais importante nesse momento é o banheiro. Me preocupo com minha mãe, que não pode ficar se lavando e pegando frio”, finaliza Liliane.

Quem puder e quiser ajudar a família Schiller com materiais de construção ou louça de banheiro, pode entrar em contato com Liliane pelo telefone 8123-5479 ou ir ao local e verificar as condições em que vive a família. As doações também podem ser entregues no jornal A Plateia, no Edifício Santa Bárbara, Av. Tamandaré, 2170, que serão encaminhadas à Liliane.

 

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