Lembrete do clima

Inverno. Temperaturas baixas. O uso de energia aumenta. Nesse momento, torna-se imperativo avaliar o que é possível aproveitar das fontes alternativas, hoje perspectivas concretizadas no que tange à biomassa, eólica, além de uma realidade que ainda registra período de intensas pesquisas.

Os resultados alcançados já comemorados pelo Governo Federal, e especialmente pelo ministério das Minas e Energia, comprovaram mais uma vez o acerto dos investimentos na geração – que o diga a Eletrosul que com o Cerro Chato voltou a gerar a energia.

Há, entretanto, algo a ponderar: quanto maior é o consumo e a necessidade de produção, infelizmente, maiores são os custos que acabam tendo de ser cobertos com a participação dos consumidores.

Isso, óbvio, sem falar que praticamente 100% da energia elétrica produzida no Brasil tem como fonte a exploração de recursos hídricos, nem sempre renováveis. Fundamental é buscar alternativas.

Por isso, é tão importante a conscientização da população brasileira quanto à necessidade de que se economize energia elétrica, principalmente no período definido pelo outono-inverno.

Todos conhecem as orientações práticas de como economizar energia elétrica no dia a dia, dentro de casa – incluindo desde a forma correta de utilizar o ferro elétrico até a graduação correta para o refrigerador de acordo com a quantidade de produtos que se pretende nele conservar.

Sem falar no chuveiro elétrico e no ar condicionado, dois dos maiores vilões do consumo de energia elétrica no Brasil, segundo a cartilha distribuída.

A adoção de uma prática consciente e racionalizada do consumo de energia elétrica dentro de casa, por cada consumidor e durante todo o ano – aqui na Fronteira em julho e agosto, principalmente – não apenas representaria uma economia substancial de energia no País, mas também uma economia no orçamento mensal de cada família consumidora.

Mais do que isso, porém, talvez o mais importante seja que, distribuída regularmente durante todo o ano, mesmo com o consumo maior provocado pelo calor do período já ultrapassado o Governo estimulasse mais a produção alternativa de energia, em paralelo a necessidade de trabalhar o consumidor como potencial candidato a gastar menos.

Economizar energia elétrica, portanto, não é apenas um ato de economia doméstica, trata-se de uma demonstração de civismo e de solidariedade para com o próprio povo brasileiro, uma vez que, quanto mais energia tivermos disponível, maior capacidade teremos de desenvolver o setor produtivo – seja em âmbito primário, seja nos segmentos de beneficiamento ou ainda em termos comerciais -, gerando novos empregos, renda, enfim.

A cada grau que cai, fica mais do que evidente a necessidade de estabilizar o consumo das energias no inverno, independe da fonte delas ser hídrica, eólica, etc… E começa em casa, no lar, mesmo com a geada forte como a que se formou no fim de semana.

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