Integrante ilustre. Governador Tarso Genro participa do Conversa de Fim de Tarde

 

O Governador do Rio Grande do Sul marcou presença durante a realização do programa que foi ao ar na última sexta-feira batendo recordes de audiência

 

Fernando Moura e convidados entrevistaram o governador Tarso Genro na noite de sexta-feira

 

Uma visita de alto nível. A sede do Jornal A Plateia, sua redação, e os estúdios da rádio RCC FM receberam, no fim da tarde de sexta-feira, a visita do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Com o governo estadual instalado na cidade através do processo de interiorização, Tarso Genro participou do programa Conversa de Fim de Tarde, na presença de parte dos integrantes da bancada permanente e na companhia dos secretários Afonso Mota, Estilac Xavier e do presidente da CRM – Companhia Riograndense de Mineração, Elifas Simas, e Luiz Fernando Mainardi, da Agricultura. Exatamente às 18h, cercado de um forte aparato de segurança, o governador do Estado chegou aos estúdios, fez uma breve visita à redação do Jornal A Plateia e ocupou seu lugar reservado na bancada. Tarso Genro falou abertamente sobre diversos assuntos de interesse da região e também de Sant’Ana do Livramento, como carne e vinho, sem esquecer em nenhum momento de mencionar, para um crescimento ainda maior, as parcerias com o governo uruguaio. Sem deixar de responder aos questionamentos, o governador falou também, ainda na área de educação, sobre o pacto pela educação que engloba a Uergs, Urcamp, Unipampa e dezenas de escolas comunitárias que estão cobrindo o RS com ensino de qualidade.

Governador recebeu das mãos dos diretores Antonio Badra e Kamal Badra uma lembrança da visita à RCCFM

“Esse é o regime de colaboração em ensino superior e técnico que estamos organizando para que possamos dar total cobertura no Estado com escolas de alto nível”, afirmou ele, ao dizer que o acordo deverá ser assinado dentro de trinta dias porque todos os atores estão de acordo. O governador respondeu, ainda, perguntas dos ouvintes, como a questão salarial dos professores. Sobre o tema, Tarso Genro disse que, neste primeiro momento e, segundo ele, sacrificando outros setores, foi reduzida de 63% para 52% a diferença com o piso nacional, além de um aumento no primeiro mês que não houve nos últimos cinco anos. “Pretendemos chegar ao nosso último ano de governo com o piso estabelecido no Estado”, frisou. Ao ser questionado sobre o relacionamento com o Cpers, Tarso disparou: “O Cpers não tem um bom relacionamento com ninguém. Essa é uma entidade que está em um momento muito raivoso. Eles tiveram conquistas conosco que estão colocando fora, mas temos que encarar até a ira e o desequilíbrio das pessoas, até no debate, com muito respeito, mas isso não nos abala”, disse.

Sobre a questão dos precatórios, Tarso Genro disse que continuarão a ser pagos dentro do ritmo da constituição, ou seja, 3%. “Sobre as RPV’s, vamos pagar mais do que qualquer outro governo pagou”, afirmou ao destacar o projeto de lei que foi enviado para a Assembleia Legislativa.

 

Entrevista

A Plateia – O senhor conseguiu deixar o RS calmo, pelo menos no campo político. Para as eleições do ano que vem, como o senhor vai agir ?

Tarso Genro -Vamos procurar organizar em cada cidade a frente que temos com o governo do Estado: PTB, PDB, PSB e PT, mas vamos respeitar a especificidade de cada cidade. Em alguns lugares, vamos respeitar sem que as disputas sejam jogadas para dentro do governo ou relações que desestabilizem o governo. 

A Plateia – O senhor fez um relato sobre sua visão econômica de governo. Nós temos uma vinícola de mais de três décadas, mas o entrave tributário tira competitividade. Qual a sua visão para reverter esse quadro?

Tarso Genro -O vinho é um dos setores que temos que dar maior competitividade. Mas temos que examinar essa questão da carga tributária em um panorama mais amplo. Tenho dito para cada grupo empresarial que é possível reduzir, porque temos setores muito onerados e outros com uma carga muito grande. Temos que fazer uma conversa intersetorial e descobrir para como vamos espalhar esse ônus para outros setores para que o Estado baixe a sua arrecadação sem aumentar os tributos, mas aumentando a máquina arrecadadora do Estado. Teríamos que ter uma maleabilidade para desonerar alguns setores, mas essa é uma negociação que ainda está sendo feita. Em alguns vinhos já estamos chegando em níveis de competitividade com os chilenos, por exemplo. As empresas que vierem pra cá e quiserem apostar em pesquisa nessa área, vamos bancar a folha de pagamento para incentivar ainda mais. O estado paga a renúncia tributária.  

A Plateia – O que até agora o senhor não conseguiu que andasse ?

Tarso Genro -Nada. Tudo fizemos andar. Minha maior alegria foi dar aumento para os professores, porque o RS estava em tremenda dificuldades financeiras e fizemos uma manobra financeira que deu certo e agora teremos a possibilidade de honrar esses pagamentos.

 

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