Mulher cai na calçada e resgate demora mais de 30 minutos, segundo testemunhas

Equipe local do SAMU-Salvar informou que, do contato de Porto Alegre até o local do acidente, foram apenas cinco minutos

Novamente, o tempo de espera do atendimento médico do serviço do SAMU-Salvar e a agonia de alguém que precisa de um atendimento urgente acabaram se confrontando, na rua dos Andradas, na tarde de sexta-feira (1º). Segundo populares que acompanharam todo o acidente, até o resgate da vítima se passaram mais de 30 minutos, e nem mesmo a intervenção da Brigada Militar tornou o atendimento mais rápido.

Diante do desespero da senhora, que agonizava deitada no chão, os policiais militares chegaram a arrancar uma tábua de compensado de uma área em construção para improvisar uma maca. Mas, neste meio-tempo, a equipe de resgate chegou ao local do acidente.

Bombeiros

Segundo a Brigada Militar, desta vez o socorro não pôde ser transferido para o Corpo de Bombeiros, que está com sua ambulância resgate em manutenção, já que é muito utilizada fora de sua real função, que é de atuar durante a guarnição de acidentes com vítimas, presas em ferragens ou incêndios de grandes proporções.

Quanto ao tempo de resposta do SAMU-Salvar, várias matérias já indicaram que a triagem que é realizada em um ponto centralizado para todo o atendimento da Região, acaba, na verdade, aumentando ainda mais o tempo até o resgate. Isso acontece porque os interlocutores solicitam várias informações, como endereço, identificação completa de quem está ligando, local do acidente e que tipo de gravidade aparente está ocorrendo, até que a base seja deslocada.

Contra-ponto

Em contato com a base local do SAMU-Salvar, a reportagem foi informada que, com relação a esta ocorrência, o resgate foi acionado por Porto Alegre, cinco minutos antes deles terem chegado ao local onde se encontrava caída a vítima. “Da base até o local do acidente, a equipe levou entre cinco e seis minutos”.

Informações colhidas junto à base local de atendimento dão conta de que o resgate não pode deixar o Pronto-Atendimento Médico, nem mesmo para abastecer o veículo, sem que receba a liberação da base em Porto Alegre.

Quanto ao estado de saúde da vítima, os socorristas Valmir e Clarissa informaram que ela teria escorregado no piso e batido forte com a coluna. “Durante o resgate, a vítima estava lúcida e apresentava todos os sinais vitais estáveis, sem apresentar gravidade aparente”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diante do desespero da senhora, que agonizava deitada no chão, os policiais militares chegaram a arrancar uma tábua de compensado de uma área em construção para improvisar uma maca. Mas, nesse meio-tempo, a equipe de resgate chegou ao local do acidente

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