Sant’Ana perde um de seus ilustres cidadãos
A fria manhã de segunda-feira, no Cemitério Municipal, marcou o sepulatamento do empresário João Carlos Righi, sócio-diretor e um dos fundadores do grupo Righi Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda.O cortejo, precedido por escolta da Brigada Militar, deixou o local do velório – a loja maçônica Saldanha Marinho, na rua Rivdávia Corrêa – pontualmente às 9h.
O féretro precedeu o cortejo, composto por familiares, amigos, lideranças maçônicas, empresariais, colaboradores das empresas do grupo Righi, autoridades públicas do municício e outras instâncias, bem como representações diversas da sociedade santanense, conlutadas pelo falecimento de João Carlos, verificado em 21 de agosto.
A comitiva ingressou pela avenida João Goulart, seguindo pela Dom Pedro II até a Avenida da Saudade e, já no Cemitério, várias pessoas aguardavam os cerimoniais.
João Carlos Righi foi sepultado no jazigo da família Righi, em rápida cerimônia, concluída minutos antes das 10h, acompanhada por um sigificativo número de convivas.
Filho de Victorio Righi (já falecido) e Josefina Filipetto Righi, João Carlos era apreciador do esporte, tendo, sobretudo, participação ativa no Esporte Clube 14 de Julho, time que muito apreciava. Originário de família de descendência italiana, João Carlos Righi nasceu em 19 de fevereiro de 1945 em Santa Maria, tendo concluído o primário no Colégio Municipal Manoel da Nóbrega e Ginásio Científico no Colégio Estadual Manoel Ribas, também naquela cidade. Já em Sant’Ana do Livramento, cursou a Associação Santanense Pró-Ensino Superior (Aspes), na graduação de Administração. Deixa a esposa, Maria Emília, e os filhos, Fabiana, Daniel e Caroline.No ano de 1969 veio com a família para a Fronteira, estabelecendo-se em Sant’Ana do Livramento, com a finalidade de ajudar seu pai, Victorio, a realizar um sonho. Como seus irmãos, trabalhou incessantemente no segmento de atacado de gêneros alimentícios, que originou a atual empresa familiar Righi.
A participação social de João Carlos Righi não estava restrita apenas ao futebol, com o Leão da Fronteira, pois integrava a maçonaria- desenvolvendo atividades na Loja Maçônica Saldanha Marinho, A Fraterna, desde 1984 – idealizando e atuando em diversas atividades sociais e humanitárias. Entre as tantas entidades às quais foi dedicado, está a Conferência São Vicente de Paulo, a ONG Alô Rim, a Brigada Militar, entre outras. Em várias oportunidades recebeu o reconhecimento por essa dedicação, como o título de Amigo Solidário, já que era forte sua dedicação a causas e programas de responsabilidade social e integração comunitária. Também foi agraciado com o diploma de Amigo e Colaborador da Brigada Militar e, por iniciativa do Legislativo Municipal, foi destacado como Cidadão Emérito de Livramento.
Consternada, a comunidade de Sant’Ana do Livramento perde um de seus ilustres cidadãos, de atuação constante em prol do desenvolvimento econômico-social e preocupado com a transformação positiva da realidade do presente em um futuro agregador, em termos de progresso e realizações. Fica, em nome de RCC FM e A Plateia, a consternação e externadas as condolências à família pela irreparável perda.