Secretaria Municipal de Educação investe em contadores de histórias

Profissão complementa atividades de sala de aula como forma de incentivo à leitura, desenvolvimento da linguagem e expressão

A contadora de história Suzane utiliza diversos recursos para prender a atenção das crianças

A arte de contar histórias é uma prática milenar, que teve seu início desde os primórdios da humanidade, por meio da tradição oral.

Essa arte do contar e recontar história amplia o universo literário, desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação, através da construção de imagens interiores. Com isso, também é desenvolvida a interação sócio-cultural da criança, ao proporcionar essa relação entre crianças e a criação de laços sociais e formação de gosto pela literatura e artes. A criança recebe influência até em seu desenvolvimento físico-motor, devido à manipulação do corpo e da voz de que faz uso ao ouvir e recontar as histórias.

Em uma sociedade tecnicista como a sociedade atual, o ato de contar e ouvir histórias surge como uma possibilidade libertária de aprendizagem e como uma atividade de suma importância na construção do conhecimento e do desenvolvimento ético e significativo da criança enquanto ser humano. “Ciente de que precisamos investir na educação infantil para o fortalecimento e qualidade da educação municipal, a Secretaria de Educação iniciou o projeto em 2011 e, em 2012, já dispõe de duas contadoras de histórias, que cumprem um cronograma atendendo oito escolas cada uma”, expõe Vera Machado.

Contadoras de histórias

Suzane Andrade é formada em Contação de Histórias e acadêmica do Curso de Letras. Seu principal objetivo como contadora de

A contadora de história Fernanda utiliza diversos recursos para prender a atenção das crianças

histórias é trazer as histórias de livros de forma lúdica às crianças, com textos apropriados à faixa etária dos alunos. “Procuro contar histórias através de movimento, cor, som e que tenham animais como personagens. São recursos que chamam a atenção das crianças”, diz Suzane. Utilizando material disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação, Suzane cria palitoches (fantoches colados em palitos), maquetes, luvas e bonecos para animar cada uma das histórias que conta toda semana.

Fernanda Carrets conta que utiliza vários métodos para montar as histórias a serem contadas. “Eu sempre coloco uma música antes, para eles já entrarem no clima da história”, diz Carla Fernanda, que cria as histórias com varal, tapete, fantoche e mala mágica. Depois da história, Fernanda procura trabalhar a parte pedagógica contida na história, e conta que percebe um desenvolvimento na linguagem e expressão dos alunos, que estão há mais de um ano participando da oficina de contação de histórias.

 

 

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