Recrutas do 7°RCMec recebem a Boina Preta

Solenidade de formatura aconteceu na manhã deste sábado e serviu, também, para comemorar o Dia da Arma de Cavalaria

Cerimônia aconteceu na manhã de ontem, no pátio de formatura do regimento

Em uma bela cerimônia realizada no pátio de formatura do 7° Regimento de Cavalaria Mecanizado, foi entregue aos recrutas, que ingressaram no regimento neste ano, a Boina Preta. Depois de um período de internato e de aplicação das atividades aprendidas em um exercício de campo, os recrutas recebem, agora, a boina e passam a soldados do efetivo variável.

A solenidade foi marcada pela presença de familiares e convidados de todos os recrutas, além das autoridades presentes. A atividade serviu, ainda, para comemorar a passagem do dia da cavalaria, comemorado no dia 10 de maio.

Cavalaria

A Cavalaria, no início das operações, é empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo. A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens abastados, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de ocorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse.

No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, a Cavalaria teve ativa participação nos conflitos sulinos. Em 1851/52, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juán Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, o Brasil empenhou seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o futuro Marquês do Herval.

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