DIA DAS MÃES

Atualmente, há um dia dedicado à inúmeras coisas, especialmente, a indivíduos ou grupos sociais, caracterizados por profissões em todas as áreas da atividade humana, bem como enfermos físicos ou de ordem espirituais, especificando, outrossim, uma determinada causa do mal em vista, v. g., o câncer, largamente disseminado.

Dentre todos os dias festivos em nível local, nacionais ou internacionais, destaca-se o DIA DAS MÃEScomo o mais fascinante de toda criatura humana, comemorado no segundo domingo de maio, o mês de Maria, a Mãe de todas as mães, pais e nações de nosso Planeta. É, realmente, um dia de incomensurável significado ético – religioso. Para todos, homens e mulheres, é o reviver dos mais nobres sentimentos humanos, em expressando, de alguma maneira, os gestos de carinhosos afetos e sobremaneira gratidão, tanto às mães que vivem na integridade de seus lares bem constituídos, como às que, por eventuais desgraças, tiveram de viver separadas do toro conjugal, ou, ainda, aquelas mães que, cumprida sua missão maternal, partiram deste mundo para a vida definitiva. Também estas mães, desaparecidas dos olhos físicos de seus filhos, estão bem presentes nos corações dos filhos conscientes de seus sagrados deveres e que, consequentemente, são-lhes perenemente agradecidos, sobretudo, pelo dom da vida que delas receberam, numa colaboração muito estreita com o Criador, o supremo Senhor da vida.

Não poderia omitir minhas homenagens e votos de santa perseverançaà estas heroínas que, são mártires dos constantes deveres de fidelidade assumidos no momento do SIM, proferido diante do altar de Deus.

Á semelhança da Bem aventurada Virgem Maria, Mãe por excelência, a mãe cristã, vive o SIM até o último suspiro renunciando a todo o egoísmo, que desintegraria a constituição cristã de seu lar. Propositadamente, incluo minha saudosa mãe no elenco destas expressões de reconhecimento a tantos e grandes sacrifícios empreendidos pelo bem geral de seus filhos.

Quero consignar, aqui, a memória daquelas “mães sacerdotais”, ou seja, daquelas almas generosas que muito rezam e tudo fazem, com ingentes esforços, pelas promoções e incentivos às vocações sacerdotais, muitas vezes, privando-se do necessário cotidiano para manter o custeio de um jovem pobre nos estudos seminarísticos. Igualmente, neste sentido, devo incluir uma piedosa benfeitora do meu sacerdócio, D Zilda de Sá Brito Martins desde já recompensada, indubitavelmente, na casa do ETERNO PAI.

A mulher é física e psiquicamente muito mais condicionada, por sua natureza, à maternidade do que o homem, por sua eventual paternidade. Diz X. Hornstein F. Faller: “Feminilidade significa, no fundo, maternidade espiritual… o caráter integral da alma feminina revela-se em toda sua maneira de amar”. Por isso, as outras funções, para as quais a mulher se mostra eminentemente qualificada, são um prolongamento de sua missão maternal e familiar, ou seja: a educação de crianças em creches, orfanatos e escolas; a caridade aplicada concretamente aos mais carentes; o serviço social sob as múltiplas modalidades em que é praticado no mundo moderno e, especialmente, o cuidado de doentes, haja vista, enfermeira, obstétrica e médica pediatra.

À todas as mães na ordem física às “mães sacerdotais” e às mães no sentido moral e espiritual, minha imorredoura solidariedade e votos de copiosas bênçãos divinas!…

 

Pe. Hermes da Silva Ignácio

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