Cerro Chato VI vendeu ao preço de R$ 96,39

Outros gigantes, como os que já estão instalados no Cerro Chato, irão se espalhar pelos campos da Coxilha Negra, Espinilho, Galpões e Andorinhas

O primeiro leilão de energia de 2011 foi realizado quarta-feira (17), tendo contratado a demanda do mercado das distribuidoras em 2014 (A-3). O leilão negociou 285,509 milhões de MWh, movimentando R$ 29,14 bilhões. O preço médio final da licitação foi de R$ 102,07/MWh, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No pregão Sant’Ana do Livramento registrou mais um projeto contemplado, o que foi confirmado ao fim da tarde, na rádio RCC FM, por Carlinhos Fernandes, coordenador do projeto Luz Para Todos na Metade Sul. Abrangerá as áreas rurais vizinhas ao complexo Cerro Chato, sendo em direção a Coxilha Negra, Espinilho, Galpões e Andorinhas, com a formatação de parcerias com os produtores rurais moradores e proprietários de áreas nessas localidades, visando com que sejam instalados os aerogeradores com suas respectivas torres. O projeto santanense da Eletrosul foi o de menor valor do MWh

Cinquenta e uma usinas comercializaram energia no leilão, totalizando 1,543 mil MW médios. Desse número, foram quatro térmicas a biomassa, 44 usinas eólicas, duas térmicas a gás e o projeto de expansão de Jirau.

A capacidade instalada dos projetos somam 2,744 mil MW. A Renova Energia foi a empresa que vendeu a energia do maior número de projetos, tendo negociado a oferta de nove usinas eólicas a um preço de R$ 98,53/MWh, totalizando um volume de 103,6 MW médios.

O projeto que vendeu a energia ao preço mais baixo foi a usina eólica Cerro Chato VI (RS), negociando 9,3 MW médios a um valor de R$ 96,39/MWh. O preço mais alto foi o da Petrobras, que negociou 416,4 MW médios da térmica Baixada Fluminense (RJ) ao valor de R$ 104,75/Mwh.

Únicas auto-produtoras de gás natural a participar do leilão de A-3, a Petrobras e a MPX tiveram projetos aprovados que representam mais da metade do total leiloado. A MPX vendeu 450 MW médios por R$ 101,90 e a Petrobras negociou 416 MW médios por R$ 104,74. As duas empresas foram as únicas a terem seus projetos de térmicas a gás natural contratados no leilão A-3.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, avaliou como “muito equilibrado” o leilão de energia A-3. “Existia uma dúvida se haveria uma fonte que dominaria tudo. E não houve isso. Houve uma distribuição entre as fontes. Gás e eólica repartiram mercado, uma com 39% e outra com 38% da capacidade instalada, houve empate entre as duas fontes”, afirmou.

O leilão contratou 43% a mais de energia do que a demanda declarada pelas distribuidoras para 2014.

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1 Comentário

  1. Elinton Vasconcelos

    Gostaria de receber as materias anteriores. Vou realizar uma sinopse e encaminhar para todos os escritórios do IBGE no Brasil. Precisamos dar mais vizibilidade a nossa cidade.

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