Santa Casa oferece exames com aparelho de Emissões Otoacústicas

A fonoaudióloga Karine Prado, durante a realização do exame em um recém-nascido

Benefício está entre os trazidos à sociedade no que se refere à consolidação de direitos básicos de saúde

Desde que foi sancionada, a Lei no 12.303/2010 – que institui a obrigatoriedade do Exame de Emissões Otoacústicas, conhecido como Teste da Orelhinha – muitos benefícios foram trazidos à sociedade no que se refere à consolidação de direitos básicos de saúde, previstos pela Constituição. A audição é fundamental para a aquisição e desenvolvimento da linguagem verbal e integração social. A alta prevalência de deficiência auditiva é de 1 a 3 para cada 1000 recém–nascidos. Anteriormente ao Teste da Orelhinha, a maioria dos casos era diagnosticado tardiamente, na maioria das vezes quando a família percebia a demora para a criança iniciar a fala – fator que deve sempre ser observado por pais, pediatras e profissionais da saúde e educação, envolvidos com a criança. A Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento foi beneficiada com o aparelho de Emissões Otoacústicas Transientes em dezembro de 2009, por meio da doação pela prefeitura da cidade. Esta faz parte de um programa de saúde auditiva que envolve 40 municípios gaúchos. Estes municípios foram presenteados pelo governo estadual em 2009. Os exames começaram a ser realizados em março de 2010, na reabertura da Santa Casa, e foi possível atingir por volta de 80% dos nascentes vivos da instituição.

Triagem auditiva

A Triagem Auditiva é um procedimento rápido, simples e indolor. O teste deve ser realizado, preferencialmente, nos primeiros 15 dias de vida, a fim de que seja possível avaliar e diagnosticar a perda auditiva até os 3 meses de vida. Com isso, em caso de necessidade, a protetização do bebê é realizada até os 6 meses de vida. Assim, o desenvolvimento da linguagem da criança ocorre de forma adequada.

Exame é rápido e indolor para o recém-nascido

O ideal é a realização do exame a partir das primeiras 48h. As mães na alta hospitalar são orientadas a retornar ao hospital para a realização da triagem. Pode, inclusive, haver necessidade de re-teste, após 10 dias da primeira testagem. Esse processo se deve, na maioria das vezes, em função da imaturidade do bebê ou presença de vérnix (gordura esbranquiçada) no conduto auditivo externo.

Orientações para realização do teste

Os exames são realizados na maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento – de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 – com a fonoaudióloga Karine Prado. Mais informações pelo telefone 3242-2063. É indispensável que a criança esteja calma durante o exame, portanto é recomendado amamentar e acalmar o bebê antes do teste. O ideal é que o bebê esteja dormindo. Os documentos são indispensáveis: carteira de vacinação, cartão SUS ou autorização do convênio médico. O teste não é realizado sem a apresentação dos documentos solicitados e é gratuito para qualquer criança que possua cartão SUS, que deve ser feito na Secretaria de Saúde. “Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas. Para que isso não aconteça, procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho, independente da idade”, destaca Karine Prado Fonoaudióloga, responsável técnica da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento.

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