Escolas de samba deram show de cores na primeira noite do Carnaval temporão
Evento, que iniciou na sexta-feira, termina neste domingo, quando algumas das principais agremiações voltam à passarela do samba
Enfim, Carnaval. Sant’Ana do Livramento viveu, desde o início da noite de sexta-feira até a madrugada de sábado, a 1ª noite dos desfiles das escolas de samba que integram os dois grupos na cidade. Foi depois de um atraso de aproximadamente uma hora que o Prefeito municipal, Wainer Machado, entregou as chaves da cidade ao Rei Momo, Luis Alberto Paim, qe decretou, assim, oficialmente aberto o Carnaval de rua de Sant’Ana do Livramento. Já na primeira noite de Carnaval, o público praticamente lotou as dependências do sambódromo montado na linha divisória, ao longo da Avenida Almirante Tamandaré.
Contratempo
E a Tom Maior não veio. Essa foi a frase mais utilizada pelos carnavalescos que acompanharam de perto o drama em que se transformou o início dos desfiles das escolas, na noite de sexta-feira. Após duas horas de espera por notícias da direção da Tom Maior, com as justificativas para o atraso, o presidente da agremiação procurou a comissão organizadora para informar que a escola não mais desfilaria, em função de um acidente que teria ocorrido envolvendo o seu carro abre-alas, de cujo sinistro teriam resultado dez componentes feridos.
A informação, tão logo foi repassada pela imprensa que dava ampla e total cobertura do desfile, procurou obter, sem sucesso, confirmação do ocorrido.
Até o fim da primeira noite, não havia confirmação do acidente, nem por parte do Corpo de Bombeiros, tampouco por parte das equipes de salvamento que integram o Samu. A ausência da escola fez com que a escola de samba Praiana fosse obrigada a adiantar o seu desfile para que o público pudesse contemplar o espetáculo.
Justificativa
Na manhã de ontem, o presidente da escola de samba Tom Maior apresentou o carro com o eixo que teria quebrado antes do desfile provocando, inclusive, segundo ele, ferimentos em alguns componentes. De acordo com João Araújo, o carro não havia apresentado problema algum em todo o trajeto, desde Palomas, local onde foi confeccionado, até o centro da cidade.
“O eixo quebrou e as pessoas caíram e se machucaram. A escola estava pronta para entrar na avenida mas, infelizmente, aconteceu esse problema”, justificou ele.
Por Cleizer Maciel
cleizermaciel@jornalaplateia.com