Avenida do Samba recebe últimos preparativos para o Carnaval 2012

Em busca do tri, Os Acadêmicos contam a história de Kenny Braga

No barracão da escola, o trabalho não para na preparação para o desfile

São duas histórias que se confundem pelo elevado teor de sucesso, longevidade e identificação com a comunidade santanense por serem extremamente populares: Sociedade Recreativa Os Acadêmicos e o jornalista Kenny Braga. Em 2012, a direção da escola aposta na fórmula que chama atenção pela maneira como se aproxima ainda mais da comunidade, através do tema que presta homenagem a um dos santanenses de maior expressão no cenário das letras e informação em todo o Brasil. Fundada em novembro de 1958, a agremiação é a mais velha em atividade no carnaval santanense, e se revigora a cada título conquistado. A atual campeã vai atuar na defesa do título, buscando levar para a sua grandiosa galeria mais uma taça.

Para o presidente Arnaldo Silva, o respeito às demais agremiações e o entendimento do atual momento financeiro da cidade fazem com que todos tenham noção de que este será um carnaval diferente. “Fizemos a nossa parte e dentro das possibilidades vamos apresentar o que pudemos preparar de melhor”, diz o homem que comanda a escola, que virá com 300 componentes e quatro carros alegóricos para a avenida.

Para homenagear um tradicionalista, a Tradição conta a história de Paixão Cortes

 

“A Tradição Canta e dança com Paixão”. Esse é o tema da escola de samba fundada em maio de 1992, por amigos e parte de uma das famílias mais tradicionais do Carnaval de Sant’Ana do Livramento, a família Conceição. De lá pra cá, muitos títulos vieram, e o crescimento consolidado da escola reconhecida pelo capricho apresentado em cada um dos seus desfiles, reforça o argumento dos especialistas, quando dizem que o ano de 2012 poderá ser um divisor de águas para o evento santanense, especialmente para as agremiações do primeiro grupo. De acordo com a carnavalesca Rita Tanani, a Tradição, mesmo diante de todas as dificuldades, deverá apresentar um Carnaval com muito brilho e com alegorias vistosas, marca peculiar da escola que aprendeu a fazer desfiles técnicos e agradar aos jurados, mesmo que a performance não seja capaz de render o 1° lugar.

“A escola está preparando um grande desfile para a avenida. Neste ano, vamos desfilar com cerca d 250 componentes, distribuídos em 9 alas e três carros alegóricos”, disse a carnavalesca.

 

Paixão Cortes

 

O homem que provocou a mais recente revolução dos gaúchos, uma mudança cultural, de estima elevada e de provas incansáveis do verdadeiro significado do que é residir e entender das coisas do Rio Grande do Sul, Paixão Cortes, deverá marcar presença em um dos carros alegóricos da escola. De acordo com a carnavalesca, apenas restrições médicas seriam capazes de impedir a presença do grande homenageado. “Está tudo certo, e tenho certeza que poderemos contar com a presença dele para abrilhantar ainda mais o nosso carnaval”, frisou.

A tradição luta, neste ano, para recuperar o título de campeã.


Jogos e samba no carnaval da Mocidade

“Foi um ano extremamente difícil mas, mesmo diante de todas as barreiras, vamos para a avenida com organização, força de vontade, garra e, principalmente, humildade para apresentar um grande carnaval”.

A frase, em tom quase de desabafo, partiu de Gisele Madruga, carnavalesca e ex-presidente da Academia do Samba Mocidade Alegre, a caçula entre as escolas do 1° grupo e que luta para recuperar o título perdido ainda na década passada.

A escola, que neste ano enfrentou uma série de dificuldades para realizar seus ensaios, vem para a avenida para contar, e explicar, um pouco dos jogos, do sentido de cada um e do significado destes na vida e no cotidiano dos cidadãos. “Estamos nos últimos preparativos agora e estamos unindo duas formas de brincar – Carnaval e Jogos. Assim entramos no sentimento de prazer, emoção e ludicidade que os jogos nos trazem desde a infância”, conta a carnavalesca. Com a meta de levar para a avenida o número regulamentar de componentes, a Mocidade terá, na avenida, 3 carros alegóricos e muito brilho.

“A mocidade vem com 11 alas para desenvolver o tema. Vamos, sim, brigar pelo título, sempre respeitando as demais agremiações. Contamos com ajuda de pessoas da capital, que virão para nos dar apoio na evolução – um investimento que poderá fazer a diferença para a nossa escola”, frisou Gisele Madruga.

Gisele Madruga diz que a escola está mais madura e preparada para apresentar um grande desfile


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