“Como vamos fazer? Vamos pagar o professor e fechar as escolas?” Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, a respeito do piso nacional do magistério

O MÍNIMO REGIONAL

O governo gaúcho tem um projeto na Assembléia Legislativa reajustando o piso salarial regional em 14,75%. O mínimo regional fixado pelo governo estadual é para ser pago pela iniciativa privada e provocou, pela primeira vez, uma manifestação conjunta das cinco maiores entidades empresariais do RS contra o projeto.

Em forma de “Carta Aberta à Assembléia Gaúcha”, a nota afirma que “o reajuste proposto pelo Executivo é totalmente discrepante da realidade da economia gaúcha e provocará efeitos negativos no processo de desenvolvimento do RS.”

Para o empresariado do RS a “própria existência do piso reduz a competitividade em relação à maioria dos Estados brasileiros, o que pesa contra toda a sociedade, pois atinge especialmente as pequenas empresas e compromete seriamente az atração de novos empreendimentos”.

Na verdade, desde que o piso salarial regional foi implantado dando poderes aos governadores para a fixação de um valor mínimo a ser pago pela iniciativa privada, ele nunca foi aceito pelo empresariado.

 

Dos 27 estados brasileiros, apenas cinco mantêm piso regional o que não deixa de ser uma prova sobre a inconveniência do mesmo na economia privada nacional. Na nota publicada pelas entidades empresariais há um alerta explícito aos deputados que deverão votar o projeto do Palácio Piratini.

“Cada voto favorável – diz a Carta Aberta – á proposta do Executivo será um voto contra o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, reduzindo nossas chances de criação de novos empregos e de geração de rfenda para a sociedade”.

Não deixa de ser irônico toda vez que o governo estadual corrige o piso regional mínimo. O governo (todos, desde a implantação desse piso) cumprimenta os trabalhadores da iniciativa privada com o chapéu do empresariado, mas quando trata de pagar os trabalhadores do serviço público desconhece a mesma argumentação.

É por tais medidas que o RS encontra-se numa situação desconfortável no cenário nacional. Além de o Estado ser o último da Federação no comparativo dos investimentos públicos, empresas gaúchas estão fechando suas portas por aqui.

O setor calçadista tem mostrado que está ficando difícil continuar operando no RS quando surgem oportunidades no Nordeste e até mesmo fora do Brasil. A China e a Índia tem gaúchos produzindo calçados para exportação com um custo que chega a 60% abaixo do produzido em solo gaúcho. Talvez esse piso tenha um pouco de culpa.

BANDIDAGEM A MIL (1)

O ex-deputado federal Hildebrando Paschoal condenado pela morte de um inimigo político (assassinado a golpes de motosserra – braços, pernas e pênis cortados, além dos olhos perfurados) acaba de enviar duas cartas a autoridades do Judiciário do Acre.

BANDIDAGEM A MIL (2)

Nas cartas – uma para a desembargadora Eva Evangelista e outra para a procuradora de Justiça Vanda Milani Nogueira – ele pede R$ 6 mil “para me manter e manter minha família”, caso contrário vai contar tudo o que sabe sobre corrupção na Justiça acreana.

BANDIDAGEM A MIL (3)

O procurador de Justiça Sammy Barbosa, coordenador do grupo de combate ao crime organizado considerou uma afronta as cartas do ex-deputado da motosserra (como ficou conhecido Hildebrando), mas ele se mostra preocupado com a possibilidade de ocorrer migração da pena de Hildebrando para o regime semiaberto prevista para 2014. E isso que sua pena pelos crimes cometidos foi de 110 anos de prisão.

SEM TUCANOS (1)

A Força Aérea dos EUA (Usaf) cancelou o pedido de compra de 20 aviões Super Tucano, cujo contrato chegava a 355 milhões de dólares. Seria a primeira venda do famoso avião de uso militar fabricado pela Embraer aos EUA.

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