Síndrome que persiste

Incrível. Já estamos no segundo semestre de 2011. Como passa rápido… Individualismo continua sendo a palavra de ordem neste município. Aliás, vale recordar. Sant’Ana do Livramento nunca se caracterizou, ao que se saiba até hoje, pela unidade plena entre suas lideranças, pois é possível perceber, mesmo que jamais admitido, um certo individualismo em gestos, opiniões, posicionamentos.

Falam muito e fazem pouco. É típico. De nada adianta a palavra, enfim, quando começa a amadurecer a ideia de que o grande xis da questão em Livramento é intangível, não tem cor, não é palpável, surge e ressurge, vai e vem, é simples e complexo ao mesmo tempo. Mistério, maldição do padre?

Há, sim, um mistério tremendo envolvendo esse segredo que talvez poucos conheçam, ou mesmo que talvez não exista. É a conclusão a que se pode chegar avaliando a simplicidade com que as pessoas de fora da cidade tratam questões que para os locais parecem coisas de outra realidade. O maior de todos os segredos, talvez, esteja justamente no pensamento. Seja no individual, seja no coletivo. Não há, por certo, maldição alguma do finado padre Cordeiro.

Nessa linha de raciocínio, talvez o principal elemento, o segredo, o tão cobiçado caminho para o desenvolvimento esteja em uma resposta simples. Pensamento. A já propalada síndrome do Pai da Criança continua persistindo, mesmo que de boa fé em algumas circunstâncias e a necessidade de projeção é outro elemento que as pessoas, mesmo sem perceber, deixam claro nos contatos mais breves. Posicionar- -se bem para a foto continua sendo mais importante do que concretização.

Não que a culpa deva recair sobre este ou aquele, pois é preciso fazer uma análise madura dos conceitos reais e dos conceitos praticados na cidade. As respostas devem ser, primeiramente, individuais, para que depois se trate do coletivo, como um conjunto de remadores, por exemplo.

Quem sabe não tenha chegado a hora de cada um ser o pai de uma mesma criança. A mudança individual.

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