“Nosso trabalho tem respaldo do Detran”

Justificativa é do presidente da Associação dos Despachantes de Trânsito de Sant’Ana do Livramento,em relação à matéria veiculada na página 21 da edição de 6 de janeiro de 2012

O despachante José Carlos Quines e Agustin Basaldua Castro presidente da Adesli

Uma frase no lugar errado colocou em dúvida a idoneidade do trabalho realizado pelos 10 escritórios de despachantes de trânsito na cidade. Mas como para toda ação existe uma reação, o presidente da Associação dos Despachantes de Trânsito de Sant’Ana do Livramento – Adesli, Agustin Basaldua Castro, apressou-se em justificar que a situação envolvendo o veículo que era citado na matéria, sequer tinha relação com o trabalho realizado na cidade, que, por sinal, tem sua conduta ilibada.

A frase “o serviço de despachante traz comodidade ao comprador, mas pode custar caro” deu um sentido totalmente contrário ao trabalho realizado pelos nossos 10 escritórios de despachantes da cidade, justificou. “A partir da reportagem, principalmente no tópico que fala sobre a transferência de veículos, nos sentimos ofendidos. Para mim, todos os despachantes credenciados são pessoas idôneas, pois temos a fiscalização do Conselho Regional de Despachantes do Rio Grande do Sul, somos todos registrados, e para renovar as credenciais temos que apresentar as negativas comprovando que estamos quites com tudo. A nossa profissão é uma profissão como qualquer outra, só que muitas vezes não somos tratados como profissionais”, destaca Basaldua.

Ele reforça que a questão envolvendo o veículo preso em Rivera, que havia sido adquirido na cidade de Uruguaiana, e que posteriormente foi constatado em situação de furto, não teve nenhuma relação com o serviço prestado aqui na cidade.

No que consiste o trabalho do despachante?

“Consiste em representar o contribuinte que adquiriu um veículo para evitar que o mesmo perca tempo com a parte burocrática da aquisição de um veículo. Nós temos toda a documentação necessária, preparamos tudo e levamos tudo pronto. Muitas vezes, levamos até o veículo do nosso cliente para a vistoria e emplacamento”, afirma Basaldua.

O despachante José Quines destacou que o serviço do escritório é essencial para a transferência ou mesmo aquisição do veículo. “Temos condições de verificar se um carro não é furtado, se não tem multa ou alguma outra restrição. Somos interligados ao Detran e temos o respaldo do mesmo para dar acessoria completa”, destaca Quines. Ele acrescenta que atualmente os despachantes atuam como uma extensão do Detran e com total respaldo da entidade, a qual para credenciar um escritório, faz uma série de exigências legais.

Na questão relatada na matéria veiculada anteriormente, o adquirente do veículo só passou pela situação de ter seu veículo apreendido justamente por não ter utilizado o serviço de um escritório credenciado, o que teria evitado transtornos maiores, inclusive com o ocorrido. “A reportagem veiculou o serviço de despachante em seu conteúdo sem termos a mínima participação no ocorrido. Às vezes, as pessoas fazem o negócio, pagam pelo veículo e depois vão procurar pelo serviço de despachante, e as vezes pode ocorrer de um veículo ter alguma restrição, mas o comprador já pagou por ele. Antes de fazer o negócio, recomendamos que o comprador venha até um escritório para verificarmos se a documentação do veículo está correta. Nós temos condições de ver prontamente a situação e aconselhar o comprador. A pessoa que faz o serviço através de um despachante pode ficar tranquila e ter a certeza que o nosso trabalho é sério”, finaliza o despachante José Carlos Quines.

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