Estabilidade marca os preços na reposição, mas valor do gado gordo já registra ligeira alta

A ocorrência de dias com temperaturas mais amenas e com o aumento da insolação favoreceu o desenvolvimento das pastagens cultivadas, e o rebrote das forrageiras dos campos naturais proporcionaram uma melhoria nas condições nutricionais e sanitárias do rebanho. No entanto, a estiagem já começa a reduzir a qualidade do pasto, que está secando e ficando mais fibroso, principalmente nos municípios com maior déficit hídrico, reduzindo a produção e a qualidade das forrageiras. O nascimento de terneiros está praticamente finalizado, os animais nascidos apresentam bom desenvolvimento, assim como as vacas, que melhoraram seu estado corporal.

Houve aumento na ocorrência de mosca do chifre e do carrapato em alguns municípios em virtude da elevação da temperatura. Na semana que passou, em alguns municípios da região de Santa Maria, ocorreu o aumento da oferta de gado gordo para o abate, reduzindo o preço recebido pelos pecuaristas. Na região de Bagé e da Fronteira Oeste do Estado, os preços do gado de reposição permaneceram estáveis, enquanto que o gado gordo registrou leve alta, principalmente os novilhos jovens e bem acabados que são destinados a mercados externos mais exigentes ou para o churrasco, cujo consumo aumenta nesta época do ano. Os preços mínimos e máximos registrados na Região Sul do Estado no período foram:

- boi gordo: R$ 2,90 a R$ 3,20/kg vivo, com 30 dias de prazo;

- vaca gorda: R$ 2,50 a R$ 2,90/kg vivo, com 30 dias de prazo;

- terneiro vivo: R$ 3,30 a 3,50/kg.

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