Sexta, dia 9, será assinada ordem de serviço para início das próximas obras na área eólica

Terão continuidade os investimentos que mudaram a imagem do pampa, sem, entretanto, trazer outros impactos, senão o visual

Está definido para 9 de dezembro, a próxima sexta-feira, a partir das 15h, no escritório da Usina Eólica Cerro Chato, a assinatura da ordem de serviço para o início das obras dos próximos investimentos que a Eletrosul e parceiros desenvolverão no Rio Grande do Sul, de geração de energia elétrica a partir da força eólica do Cerro Chato. Representantes da Eletrosul e o FIP Rio Bravo, sócios na implantação dos novos parques eólicos de Livramento, estarão anunciando todas as próximas ações as serem desenvolvidas, valendo salientar que com a implantação desses projetos será possível promover ainda mais o desenvolvimento da região.

Estarão presentes ao ato oficial de assinatura representações dos dois sócios e parceiros, bem como convidados e representantes da municipalidade e veículos de comunicação. O foco da Eletrosul, segundo já manifestado pelos diretores e administradores, é a retomada, em um primeiro momento e, ultrapassar, a sua antiga capacidade de geração. A meta é chegar a 2020 como a maior produtora de energia eólica do País. A empresa tem participações em hidrelétricas e eólicas já licitadas que somam 1.848 megawatts (MW) que representam quase metade da capacidade de 3.719 MW que detinha quando privatizada. Hoje, a companhia tem participação acionária em quatro projetos eólicos que somam 580 MW dos quais aproximadamente 316 MW pertencem a ela.

É interessante recordar que a primeira geração após a venda dos antigos ativos ocorreu em junho, com as primeiras unidades geradoras do complexo eólico de Cerro Chato, que já está colocando energia no sistema. O parque, parceria com a fabricante de aerogeradores Wobben (90% são da Eletrosul), tem 90 MW de potência e tem licitada uma ampliação de 78 MW, dos quais a Eletrosul é dona de 49%. A estatal ganhou em agosto, no leilão A-3, em parceria com o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Rio Bravo, o direito de construir dois parques eólicos, em Garibatu e Chuí, ambos no Rio Grande do Sul, totalizando 402 MW. Os investimentos acentuam-se gradativamente. A Eletrosul detém 49%. Todas as expectativas apontam que a geração eólica terá forte presença no Brasil nos próximos anos, ultrapassando a geração térmica, a partir do gás natural, como fonte suplementar à geração hidrelétrica.

A Eletrosul vai iniciar no primeiro trimestre de 2012 as obras de ampliação do complexo eólico de Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento. Com investimentos de R$ 270 milhões, o projeto acrescentará 78 MW.

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