Sant’Ana e Fronteira Oeste contempladas pelas prioridades da Bancada Gaúcha

A bancada destinou, ainda, uma emenda para aquisição de equipamentos hospitalares. A distribuição será feita pela Secretaria de Saúde do RS

Foram conhecidas na noite de quarta-feira (23) as prioridades da Bancada Gaúcha para o orçamento de 2012. Por consenso, o que dispensou a necessidade de votação, deputados e senadores do Rio Grande do Sul definiram as 20 emendas a que a Bancada do Estado tem direito, de um total de 102 propostas analisadas.

O coordenador Paulo Pimenta (PT) elogiou a união dos parlamentares em torno das necessidades do RS, fato que, segundo ele, facilitou as negociações. “A Bancada atua em conjunto, está politicamente madura, colocando os interesses dos gaúchos acima de qualquer disputa partidária”, declarou Pimenta.

O relatório com as 20 emendas aprovadas já foi encaminhado à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Em dezembro, os parlamentares voltam a se reunir para definir a distribuição do valor para cada emenda, a partir do orçamento federal total destinado à Bancada Gaúcha. Segundo Pimenta, considerando a média dos últimos quatro anos, a previsão de investimentos no orçamento federal para o Rio Grande do Sul é de aproximadamente R$ 400 milhões.

Livramento e os municípios da Fronteira Oeste foram contemplados com emendas para a agricultura, a serem investidas em estradas vicinais, patrulhas agrícolas e apoio ao pequeno produtor rural, além do Programa de Rastreabilidade Bovídea, que é a colocação de chip nos terneiros para monitoramento do rebanho, por meio de um sistema eletrônico de rastreamento. No Brasil, conforme o Secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, nenhum estado adota esse modelo no nível que o RS pretende executar.

Com o chip em todo o rebanho gaúcho, entre outros, será possível a identificação de abates clandestinos, redução do abigeato e, por consequência, a qualificação e promoção da carne do RS de origem certificada no mercado. O Programa de Rastreabilidade Bovídea será obrigatório e gratuito. A Bancada Gaúcha vai financiar o projeto nos primeiros quatros anos, em um investimento estimando em R$ 80 milhões, sendo cerca de R$ 20 milhões por ano.

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