Setor terá ampliação de verbas para o pronto atendimento

O setor da Saúde na região Fronteira Oeste está recebendo ampliação de recursos para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e novos equipamentos para as maternidades.

Para colocar em funcionamento a UPA de porte I, o município de São Borja foi contemplado pelo Governo do Estado com um aumento no repasse de R$ 200 para R$ 305 mil ao mês nos primeiros seis meses de funcionamento. Já os municípios de Alegrete e Uruguaiana, que possuem UPA de porte II irão receber um acréscimo de R$ 337,5 mil para R$ 525 mil.

As maternidades de Quaraí (Fundação Hospitalar), Rosário do Sul (Hospital Auxiliadora), Santana do Livramento (Hospital Santa Casa de Misericórdia), São Borja (Hospital Infantil) e Uruguaiana (Hospital Geral Santa Casa de Uruguaiana) receberam, da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, novos computadores, scanners e impressora, para diminuir os subregistros de nascimento.

O recurso para as UPAs favorece as cidades que tem unidades com conclusão prevista para 2014, e visa incentivar o início do atendimento à população. “Esses municípios serão bastante beneficiados, pois reduzimos significativamente a parcela que as prefeituras precisam investir para inaugurar e manter as unidades”, destaca a secretária estadual de Saúde, Sandra Fagundes. Esta é a segunda medida de reforço do financiamento estadual das unidades em menos de dois meses.

Para acessar os recursos incrementados, as prefeituras precisam solicitar à Coordenação Estadual de Urgências e Emergências.

Já os equipamentos para maternidades beneficiam 80 instituições, com o objetivo de diminuir os subregistros, ao interligar as maternidades dos hospitais aos cartórios de registro civil de nascimento, facilitando, assim, que os recém-nascidos já saiam do hospital com a sua certidão de nascimento em mãos.

Em 2013, já foram entregues 40 dispositivos do mesmo tipo para municípios da região Central do Estado. A ação faz parte do Programa de Erradicação do Subregistro Civil de Nascimento, em parceria com o governo federal.

Para o funcionamento, as UPAs contam com financiamento da União, do Estado e dos municípios. A medida significa antecipar um incremento de financiamento que antes era acessado apenas depois da qualificação da unidade.

Esta qualificação é obtida com a comprovação da cobertura do SAMU, da Estratégia de Saúde da Família e das ações de educação permanente, normalmente no final do primeiro semestre de funcionamento. Na prática, as prefeituras poderão contar desde o primeiro dia de funcionamento com um aporte mensal extra de recursos.

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