Comerciário é preso por embriaguez

Prisão ocorreu no início da manhã do feriado, na avenida Dr. Hector Acosta, após acidente de trânsito

Os casos de acidentes de trânsito motivados por embriaguez ao volante continuam ocorrendo de forma desenfreada em Livramento. Na última terça-feira (15), feriado de Proclamação da República, mais um condutor de veículos acabou sendo preso em flagrante, por estar dirigindo após ter ingerido certa quantidade de bebida alcoólica, em Livramento. Segundo informações registradas na Delegacia de Polícia de Pronto- -Atendimento (DPPA), o acidente de trânsito envolvendo o comerciário de 32 anos, que conduzia a motocicleta Yamaha/Factor-YBR, com placa de Livramento, ocorreu na avenida Dr. Hector Acosta, esquina da avenida Almirante Tamandaré. O indiciado relatou à Polícia que sua frente havia sido cortada por outro veículo na esquina das referidas avenidas.

Durante o atendimento da ocorrência de acidente, os policiais militares constataram que o comerciário não possuía Carteira Nacional de Habilitação-CNH e ainda estava embriagado. A constatação do crime ocorreu logo após o condutor ter sido submetido ao teste de etilômetro, na Polícia Rodoviária Federal, que apontou 0,73 e 0,74mg/l (miligramas por litro de ar expelido dos pulmões).

Com base na prova e contraprova do referido teste, os policiais apresentaram preso em flagrante o acusado, na DPPA, onde a autoridade policial arbitrou fiança no valor de dois salários mínimos nacionais. O valor acabou sendo recolhido e o indiciado foi liberado para responder o processo criminal em liberdade.

Projeto

Para acabar com a impunidade com relação aos acidentes por embriaguez ao volante, o Senado aprovou recentemtne um projeto que endurece a Lei Seca. As mudanças incluem o fim da tolerância mínima de álcool para considerar um motorista criminoso. O projeto também prevê a aceitação de imagens e testemunhos para provar a embriaguez de quem se nega a passar pelo teste do bafômetro e o aumento de penas para quem dirigir alcoolizado.

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto em decisão terminativa. Se em cinco dias não houver solicitação para que o texto seja votado em plenário, ele segue para a Câmara. Atualmente, a lei considera crime dirigir com mais de seis decigramas de álcool por litro de sangue, quantidade atingida com o consumo de cerca de uma lata de cerveja ou uma taça de vinho. Valores entre zero e seis decigramas são punidos com multa e suspensão de carteira.

Para motoristas, a lei em vigor já é dura demais em termos de punição. Pelo atual Código de Trânsito, quem praticar homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veículo pode pegar de dois a quatro anos de detenção. A punição pode aumentar com agravantes – se, por exemplo, o motorista não prestar socorro ou não tiver carteira de habilitação-CNH.

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