Livramento sedia concurso de vinhos e destilados

Alguns dos experts durante visita às instalações da Guatambu, em Dom Pedrito, na avaliação de campo

O feriadão de 15 de novembro serviu para tornar Sant’Ana do Livramento ponto de concentração de especialistas internacionais em vinhos. Na segunda, 14, foram avaliados e premiados os produtos vencedores da 8ª edição do Concurso Nacional de Vinhos Finos e Destilados do Brasil, organizado pela revista Vinho Magazine, em associação com o Concurso Mundial de Bruxelas, um dos mais respeitados do mundo, e com a chancela do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e da Associação de Produtores de Vinhos Finos da Fronteira.

O concurso registrou, neste ano, um crescimento de 25% nas inscrições em relação à última edição, realizada no ano passado, em São Joaquim, Santa Catarina. Pelo menos 250 marcas, de 62 empresas de diversas partes do Brasil, foram avaliadas por 17 jornalistas, sommeliers e especialistas brasileiros, uruguaios, alemães, belgas, franceses, americanos e poloneses. O objetivo é disseminar a cultura do vinho no País e dar maior visibilidade aos produtos brasileiros no mercado, buscar o reconhecimento da mídia nacional e internacional para o produto brasileiro, derrubando preconceitos e, graças a essa exposição e reconhecimento, ajudar os produtores a colocarem seus produtos nas prateleiras do mundo. Ao participar da abertura do evento, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, recordou os pioneiros na vitivinicultura da região, localizada no Paralelo 31, um dos mais indicados para este tipo de produção.

Mainardi lembrou que o cultivo comercial na região, iniciou de forma efetiva em 1974, com a instalação da Almadén. No fim dos anos 90, na condição de deputado federal, o secretário conseguiu o apoio da bancada gaúcha para a destinação de 9,5 milhões de reais para o programa de Desenvolvimento da Fruticultura na Metade Sul. “Hoje, contamos com 17 cantinas instaladas nesta região, produzindo cerca de 15% do vinho brasileiro, o que para nós é a concretização de um sonho”, declarou Mainardi, aproveitando para dizer que a fruticultura serviu para diversificar a matriz produtiva da região, explorando uma potencialidade, que ainda tem muito a crescer.

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