Vacinação contra febre aftosa tem início

A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa iniciou na terça-feira, 1º, em Sant’Ana do Livramento, a exemplo do que ocorre nos demais municípios gaúchos.

Um rebanho bovino-bubalino estimado em 450 mil cabeças deverá ser imunizado contra a doença.

A Inspetoria Veterinária e Zootécnica (IVZ) reforça que devem ser vacinados animais de até 24 meses e conforme a médica veterinária Karen Arevalo, chefe do serviço em âmbito local, é importante que os produtores rurais com estabelecimento no município realizem o procedimento, a fim de manter o status sanitário.

A campanha se estende até o dia 30 de novembro.

Em âmbito de Rio Grande do Sul, nesta etapa, devem ser imunizadas cerca de quatro milhões de cabeças de bovinos e bubalinos com idade até dois anos. Os produtores enquadrados nos critérios do Pronaf e com até 50 exemplares, recebem do Estado a vacina gratuitamente. Em Livramento, a IVZ deverá divulgar os procedimentos e formas de acesso, por parte dos produtores enquadrados no programa, bem como em relação à realização ou não de agulha oficial na periferia nas próximas horas.

Vale ressaltar que há dez anos que o Estado não registra nenhum foco de aftosa, mas os cuidados estão redobrados agora, em função do surgimentos de casos no Paraguai, que deixaram o Rio Grande do Sul em alerta sanitário.

Nos anos de 2000 e 2001, foram registrados 52 focos de febre aftosa, o que levou ao sacrifício mais de 26 mil animais. Na ocasião, contabilizaram-se gastos superiores a R$ 11 milhões de reais para a contenção da doença, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal. As autoridades sanitárias locais e estaduais consideram que é fundamental a conscientização dos produtores sobre a necessidade de imunizar os rebanhos, pois, como é público e notório, a incidência de aftosa pode trazer grandes prejuízos para a economia gaúcha, além de desperdiçar todo um trabalho que os produtores e o estado vem realizando há vários anos. Quaisquer informações, bem como para comprovação da vacinação, os ruralistas podem dirigir-se, como é praxe, até a IVZ local.

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