Família Abreu Fialho se confunde com a história da cidade

Vários descendentes do médico baiano têm seus nomes homenageados em locais públicos de Livramento

Joaquim de Abreu Fialho era um grande orador, admirado em todas as rodas sociais da cidade

São vários personagens, que tiveram seus nomes lembrados em rua, escola e também biblioteca. São três gerações de médicos e um orador que, enquanto viveu, cultuou sempre a leitura. Orador oficial do Clube Caixeral de Livramento, e dono de uma das maiores bibliotecas particulares da cidade, Joaquim de Abreu Fialho foi homenageado pela direção da escola Maurício Cardoso,  que homenageou o orador colocando o seu nome na biblioteca da escola. Como forma de agradecimento, seus descendentes doaram ao educandário grande parte da biblioteca particular de Joaquim de Abreu Fialho.

 

É dele também a frase musicada no hino de Sant’Ana do Livramento, “Cidade Diferente”. Atualmente, ele é patrono da cadeira número 8 da Academia Santanense de Letras, ocupada por Lúcia Regina de Abreu Fialho. Apesar da grande identificação com a cidade, Joaquim é natural de Dom Pedrito, mas como veio muito pequeno para a cidade, foi adotado como “filho do coração por esta Fronteira”. Casando-se em 1931 com Maria Angélica Kulmann Rolim, teve dois filhos: Ângela de Abreu Fialho Gomes, advogada, atualmente residente na capital do Estado, e Flávio Rubem Rolim de Abreu Fialho, anestesista, já falecido.

Apesar do fato, a história da família teve início muitos anos antes, quando Alexandre de Abreu Fialho, pertencente ao serviço de saúde do Exército, veio servir na guarnição local, quando Livramento dava seus primeiros passos. Médico de grandes dotes e grande filantropo, o doutor Alexandre de Abreu Fialho foi uma figura patriarcal em nosso meio.Após largos anos aqui na cidade, transferiu-se para Dom Pedrito, onde gozou de grande prestígio junto à comunidade local, vindo a ser, inclusive, intendente municipal daquela localidade. Na vizinha cidade, também foi homenageado com o nome em uma das principais vias.

Retornando à cidade, aqui continuou a sua vida de bondade e benfeitorias. Veio a falecer no dia 20 de junho de 1931, aos 86 anos de idade. O doutor Alexandre de Abreu Fialho, por sua bondade, conduta ilibada e inúmeros benefícios prestados à comunidade santanense, conquistou lugar de destaque na cidade, vindo a ser homenageado com a rua “Dr. Fialho”, no centro da cidade, e também com a escola municipal “Abreu Fialho”, na vila Santa Rosa.

Maria Angélica Rolim de Abreu Fialho, Alexandre de Abreu Fialho e Joaquim de Abreu Fialho

Dele descendem, ainda, os médicos Flávio Rubem Rolim de Abreu Fialho, falecido em 26 de abril de 1989, o qual também foi destacado médico na classe santanense, e Flávio Ricardo Souto de Abreu Fialho, que atualmente atua na cidade como anestesista, participando ativamente de atividades que envolvem a classe médica e seus interesses.

 

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