Diferença positiva no atendimento
Filas é um assunto extinto na UBS da Comunidade do Armour
O posto de atendimento médico no bairro do Armour, Jovelino Santana, supera crises pequenas de falta esporádica de remédios e se destaca no atendimento rápido para pacientes. Conforme informações de funcionários, o atendimento é feito com horário marcado e não há a necessidade de filas.
O antigo costume de aguardar horas por atendimento não se faz mais presente no posto Jovelino Santana, os atendentes e enfermeiros marcam cerca de 24 atendimentos clínicos por dia com agendamento, 12 pela manhã e 12 pela tarde. Com relação ao atendimento odontológico, as marcações são reduzidas a 12 diárias, 6 em cada período. A equipe afirma que a redução se dá em virtude da qualidade do atendimento e da necessidade de esterilização dos aparelhos, por isso, o número menor de pacientes por dia.
Em entrevista, a secretária de Saúde, Natália Ivone, comentou sobre a ausência de alguns medicamentos no posto e declarou que as dificuldades com relação ao fornecimento de remédios para a população existem pela falta do profissional farmacêutico, que consequentemente também depende da aprovação do projeto da contratação na Câmara de Vereadores. A secretária disse que por falta de quórum em algumas sessões o projeto não pode ser aprovado, mas entende que a Câmara ainda esteja no prazo para por o assunto em pauta.
Natália Ivone declara ainda que as dificuldades são mínimas e que a Unidade se destaca em atendimento e agendamento de consultas. A equipe de limpeza ainda está desfalcada, mas uma pessoa já foi designada para o posto, até o momento as três equipes contam com uma funcionária para a limpeza.
A secretária finalizou a conversa dizendo que se tem investido muito na capacitação de médicos e profissionais da saúde com seminários e cursos e entende que muito ainda necessita ser feito, mas é preciso valorizar o que já se conquistou de bom para a população e manter pela eficiência do serviço.
Nery Cardynal, aposentado que vive no bairro há dezoito anos disse que a única dificuldade é quando chove, pois não vê um abrigo e que há duas semanas não consegue remédio para o problema de pressão arterial.
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