Ativista Cultural Vilson Santanense

Escritor pretende regravar filme Coração Solitário na Fronteira

O ativista Cultural, escritor, ator, compositor e diretor , nascido em Sant’Ana do Livramento, Vilson Quadros Santanense, esteve na Fronteira recentemente para visitar familiares e averiguar a situação de autorização necessária para regravar o filme “Coração Solitário”, em solos fronteiriços. A licença para filmar as cenas no Cemitério Municipal já foi liberada e que, provavelmente, na segunda quinzena de abril, haverá uma sessão com alguns de seus filmes, na Câmara Municipal. Em entrevista ao jornal A Plateia, Vilson contou um pouco dos momentos marcantes de sua vida e expectativas para este ano. Acompanhe a seguir, a síntese da entrevista:

A Plateia: Como foram os primeiros livros que lançaste?

Vilson: Meu primeiro e segundo livro, foi lançado entre 80 e 81, quando estava na PUC/RS, após, me tornei titular do Conselho Municipal de Cultura e através de uma iniciativa consegui um espaço na Feira do Livro, fundando a AGEI (Associação Gaúcha de Escritores Independentes), onde hoje, temos 100 sessões de autógrafos por ano e uma média de 400 autores por conta das coletâneas.

A Plateia: Quais são seus planos para o futuro?

Vilson: Estou preparando um livro chamado “Vou dançar com a lua”, que surgiu no caminho de Frederico Westphalen a Porto Alegre, ao fazer um blues que era assim “pode parecer meio bobo, mas se eu virar lobo vou dançar com a lua”, e em breve lançarei dois filmes, sendo um deles “Fogo ao pó”, o qual eu dirigi, e outro, “O Prisioneiro”, do qual participei como ator.

A Plateia: Você se orgulha em ser santanense?

Vilson: Sim, tanto que uso no meu nome. Faz 40 anos que fui embora, mas venho umas três vezes por ano, visitar a família e também por que pretendo regravar o filme “Coração Solitário”.

A Plateia: O quê falta para você gravar o filme aqui na Fronteira?

Vilson: A licença para gravar no cemitério, já consegui. Agora, preciso de ator, e aguardo mais algumas autorizações, mas, acredito que neste ano ainda conseguirei gravar.

RESUMO DE VIDA

Vilson Quadros Santanense se interessou pelas artes, pois quando pequeno, morava com a família no Cinema Internacional. Ao mudar-se do Cinema para um local próximo ao Estádio 14 de julho, Vilson conheceu o cineminha do seu Hermes e quando sua mãe faleceu, ele teve de ir para a Cidade dos Meninos, onde desenvolveu seu gosto pela poesia e filmes. Aos 14 anos, aprendeu a trabalhar com chaves e parte do dinheiro recebido, era investido no matiné.

Quando ele decidiu morar em Porto Alegre, seu primeiro bem foi uma câmera, que mais tarde se tornou seu instrumento de trabalho, ao exercer a profissão de fotógrafo. Quando ingressou na PUC/RS, conheceu Lucarrizi, com quem gravou três filmes, sendo os mesmos premiados pelo voto popular. Após isso, conheceu Nicanor Santos que indicou Claudis Torres e começou a produzir e dirigir filmes, sendo o primeiro “A TV e a Cruz”. Atualmente, Vilson têm diversos livros escritos e quase cem filmes gravados.

Que fim levou

“Eu ando meio triste
Com tudo que você me falou
Pois sinto que já não mais existe
Todo aquele amor que me jurou
Você ficou vazia
Seu sentimento evaporou
Cada palavra que você dizia
Não sei que fim levou…”

 

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