A retomada da ovinocultura

A retomada da ovinocultura, tradicional atividade do Estado, reanimou produtores e setor. Dos 3,6 milhões de animais em 2011, número que já foi de 13,5 milhões nos anos 70, quase o mesmo do rebanho bovino atual, a meta é atingir crescimento de 5% ao ano. A retenção de matrizes e aquisição de reprodutores promovida por meio de linhas de crédito subvencionadas pelo programa Mais Ovinos no Campo, por exemplo, elevou o rebanho para 4,2 milhões de ovinos ano passado. A produção de leite destinada à fabricação de queijos finos ainda é mercado a ser explorado. O mesmo ocorre com a lã. No RS, em 2013, foram extraídas 534 mil unidades de pele oriundas de 245 mil animais abatidos oficialmente e 280 declarados como consumo próprio. Dos 12 milhões de quilos de lã produzidos no Brasil, 11 milhões saem do Rio Grande do Sul. Metade o Uruguai importa; dois milhões de quilos são comprados pela indústria nacional e uma pequena parte vai para o artesanato. A reativação em 2012 do Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura (Fundovinos), criado em 1998, surge como incentivo ao crescimento da atividade. Deste então, voltaram a ser recolhidas taxas de abate e comercialização de lã.

Aliado a decreto estadual do mesmo ano, que permitiu às indústrias se creditarem no ICMS e viabilizar as subvenções de juros do programa, o Estado pode bancar projetos de fomento e desenvolvimento criados na Câmara Setorial de Ovinos.

 

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