Segunda etapa do projeto contou com o início da formação em comunicação, para jovens de 13 a 29 anos

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Jovens participantes do projeto

Ontem, às 9h, iniciou, na sede do IFSul-Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, a segunda etapa do Diz Aí Fronteiras, realizado pelo Canal Futura, em parceria com diversas instituições e financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina. O projeto proporciona a jovens de 13 a 29 anos, acesso à formação em comunicação e cidadania, onde são abordados os temas: criação, produção, gravação, edição, linguagem e introdução à cidadania. Toda a formação é fornecida gratuitamente.

A primeira etapa aconteceu em novembro do ano passado, quando foram escolhidos líderes, em instituições de ensino para cada grupo de alunos. Esses líderes tiveram, até este mês, o trabalho de realizar a divulgação de toda a formação.

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Zilda Piovesan, mobilizadora cultural na região sul, do Canal Futura

Zilda Piovesan, mobilizadora comunitária na Região Sul do Canal Futura, conta que a intenção desde o começou foi desenvolver o potencial dos jovens. “Nós poderíamos ter ido às rádios, aos jornais e divulgado que haveria 50 vagas na cidade, mas a nossa intenção foi fazer com que eles apreendessem até mesmo como funciona o processo de divulgação”.

O trabalho está sendo realizado na fronteira entre Livramentoe Rivera, e nos próximos dias acontecerá na fronteira entre Uruguaiana e a cidade argentina de Libres. Segundo Zilda, Livramento foi escolhida porque o Futura já realizou diversos trabalhos na cidade e também pelo que representa a integração entre santanenses e riverenses. Serão 200 jovens beneficiados, sendo 50 de cada cidade.

Os alunos deverão elaborar quatro vídeos sobre temas locais, escolhidos por eles, com dois minutos de duração cada. Após esses vídeos, serão divulgados no site do projeto: http://www.dizai.org.br ^[3]. Uma equipe de Santa Maria também está realizando uma série chamada Diz Aí Fronteiras, com a produção de 5 episódios para televisão, baseados nas ideias desenvolvidas pelos jovens participantes do projeto.

No que o Diz aí Fronteiras vai lhe beneficiar?

^[4]Anderson Munhoz, 27 anos – Bairro Umbu – Participante e dinamizador do projeto. “Eu já trabalho com sonorização, mas sem instrução, aprendendo sozinho, é muito complicado. Hoje, eu vejo que tudo aquilo que eu fazia era muito primitivo. O projeto é uma oportunidade única, além de sabermos o que é bom e como utilizar, temos condições de tirar maior proveito do material que temos em casa. Acaba utilizando tudo que você aprende aqui na própria rotina. Nesse mundo audiovisual, rola muito dinheiro para quem sabe trabalhar, apesar de que, se tem muitas pessoas trabalhando no setor, o que diferencia é a qualidade do produto”.

^[5]William Lopes Ferreira, 18 anos – Bairro prado – Participante e dinamizador. “Está sendo uma grande experiência, pois estamos discutindo a identidade cultural da região da fronteira, a incrível integração entre Livramento e Rivera. Eu acredito que é mais uma sabedoria para o mercado de trabalho, um acréscimo ao currículo, o saber nunca é demais”.

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