Festival Internacional de Velocross atrai pilotos dos dois lados da Fronteira

Delegações de cidades como Salto e Lejaeado viajaram mais de 400 Km para disputar a prova, na pista do Turco, localizada a poucos metros da Linha

Cerca de 100 pilotos vieram de várias cidades do Uruguai e Rio Grande do Sul participar da prova

Ser piloto de esportes com alto risco de acidentes é, acima de tudo, ser um apaixonado e em alguns caso até inconsequente. Uma prova disso foi verificada ontem, na pista de velocross do Turco, localizada nas proximidades da Avenida que dá acesso ao Aeroporto de Rivera. A empresa Regol Competições, de Fernando Rigol, promoveu o Festival de Velocross, atraindo cerca de 100 pilotos de inúmeras cidades do Rio Grande do Sul e Uruguai. Cidades como Lajeado, Salto, Taquarembó, Dom Pedrito, Quaraí, Artigas e Tranqueras estiveram presentes e desafiaram as condições da pista de terra, com curvas acentuadas e terreno árido. O quesito segurança também apresentou falhas, com o público ocupando locais muito próximos à passagem dos pilotos, não atendendo à recomendação da organização e sem um serviço especializado de ambulância no local.

Apesar do risco, a prova transcorreu normalmente e com muita competitividade entre os pilotos. Alguns acidentes foram regisitrados, como é comum neste tipo de prova, mas felizmente nenhum com causas mais graves.

No principal deles, na categoria feminina, na última volta da bateria, a piloto riverense Scheba dos Santos perdeu o controle da moto número 17, e acabou sofrendo uma forte queda na linha de chegada. Ela deixou o local imobilizada, mas sobre uma maca colocada em uma camioneta. Apesar da violência da queda, a jovem foi salva pelos equipamentos que usava e deixou o hospital da Comeri, para onde foi levada com algumas escoriações, de acordo com a organização. Ela disputava a vice-liderança da bateria quando caiu. Nas demais baterias, o público acompanhou de perto as belas disputas, especialmente nas categorias mais rápidas, como a 125 importadas, vencida pelo jovem Gonçalo Trindade, de Rivera, e a EX1 importadas, onde ele também foi o mais veloz. No duelo entre brasileiros e uruguaios, os pilotos que hablam espanhol venceram a maioria das baterias.

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