Lanús é campeão em casa e acaba com sonho da Ponte Preta

Durante 113 anos, a Ponte Preta tem vivido o sonho de conquistar um título. 

E nesta quarta-feira o filme de terror se repetiu: o Lanús venceu a equipe de Campinas por 2 a 0 e viveu o próprio sonho – conquistou o segundo título internacional e se classificou à Copa Libertadores da América de 2014. Apático e nervoso em campo, o time pontepretano saiu da decisão praticamente sem assustar os adversários. A Ponte Preta fez pouco, muito pouco, para encarar o Lanús no primeiro tempo. Logo no primeiro minuto, Rildo sofreu uma falta e deu a chance para Fellipe Bastos, terror do time argentino no primeiro jogo, cobrar com perigo. Mas os sustos contra os argentinos acabaram por aí.

A partir dos 20min, o Lanús criou pressão e assustou a Ponte de diferentes formas. Houve um chute desviado de Ayala, um cabeceio perigoso de Izquierdoz e um chute cruzado de Blanco. Tudo isso em apenas três minutos. No quarto a situação ficou inevitável: Ayala abriu a jogada para Blanco, que entrou na área e chutou cruzado. O próprio Ayala, que acompanhou a jogada em disparada, tocou para a rede: 1 a 0.

O começo do pesadelo irritou a Ponte, que não teve coragem e se perdeu no jogo. O técnico Jorginho foi expulso por reclamação e, dos vestiários, viu a situação se agravar: após cobrança de escanteio e cabeceio de Santiago Silva, o rebote ficou nos pés de Blanco, que completou para o gol, aos 48min da etapa inicial. Perdendo por 2 a 0, a Ponte voltou do intervalo com a substituição esperada: um defensor, Magal, saiu para dar lugar ao atacante Adailton. O time de Campinas melhorou e quase teve uma chance com Rildo, aos 14min, que não conseguiu o cabeceio. A entrada de Ferrugem também ajudou e ele fez uma jogada perigosa na ponta direita, aos 19min, mas o goleiro espalmou a finalização O Lanús passou a ter ainda mais espaço para atacar e foi estragando os sonhos alvinegros aos poucos.

Após cruzamento da direita, Blanco só não fez o gol porque Roberto conseguiu uma defesa espetacular. Era o que faltava para o grito dos sonhos argentinos surgir, com “olé” a cada toque de bola dos jogadores do Lanús..

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