Abertura abaixo d’água no Parque
Celebração máxima dos gaúchos teve início sábado, sob a chuva intensa na Fronteira da Paz
Abaixo d’água, como diz o ditado gaúcho. Assim foi a abertura da Semana Farroupilha, na manhã de sábado, no Parque Internacional. Trazida pelo Grupo Santanense de Cavalgadas, a centelha da chama crioula foi conduzida desde o município de General Câmara até a Fronteira.
O presidente da Comissão Organizadora, Rui Rodrigues, que também é coordenador da 18ª Região Tradicionalista, enfatizou o esforço desenvolvido para a realização do evento. O prefeito Glauber Lima, ao se manifestar, fez uma manifestação resgatando elementos da história gaúcha, salientando que “de coração e alma, estamos abraçados aos tradicionalistas santanenses”. Lima fez o acendimento da pira crioula, dando início às atividades.
O presidente do Grupo Santanense de Cavalgadas, Márcio Trindade, falou sobre a 28a edição do evento, agradeceu o apoio e falou sobre a importância do protagonismo dos homens e mulheres que foram a General Câmara, representando Livramento não apenas na busca da chama, mas na propagação da centelha gaúcha para todo o Rio Grande.
Carolina Fernandes, do Grupo Santanense de Cavalgadas, representando as mulheres, fez o acendimento do fogo de chão no interior do novo galpão binacional. O novo local ficou menor em relação ao anterior, com formato de ferradura.
O presidente Dagberto Reis, da Câmara de Vereadores; o secretário da Agricultura, Carlinhos Fernandes; a coordenadora Meire Torres Aguer Garagorry, da 19a CRE; entre outras autoridades, marcaram presença. A fanfarra do 7º RCMec fez o acompanhamento musical da solenidade.
O padre Roberto Carlos, da Igreja do Rosário, fez a bênção oficial, após a declamação da Oração do Gaúcho. Cada representante de entidade tradicionalista realizou a tradicional retirada da muda da chama crioula. O major Marcelo Gayer Barboza, representando o CTG Estância Velha, foi o primeiro, seguido pelos patrões das demais entidades tradicionalistas locais.
O fato inusitado ficou por conta do uso de uma bandeira da Argentina e não do Uruguai, na disposição dos pavilhões. Já no domingo pela manhã, a bandeira argentina havia sido substiduída pela uruguaia.
Mesmo com chuva, deve ter sido uma bela festa. Pena que as fotos mostram o calçamento esburacado do PARQUE INTERNACIONAL, mostrando o desleixo com que é tratado este grande cartão postal internacional. Que deveria ser preservado com grande orgulho por ambas as cidades.
Não entendo como as pessoas se deixam enganar por um pilantra desses.