Uma nova parada para a mocidade
O desfile de 7 de Setembro, em Livramento, iniciou às 9h e terminou às 14h45.
Banda Marcial Santanense, do extinto colégio Santanense – que encerrou o desfile – emocionou a todos
Manhã/tarde de sábado com tempo bom e a rua dos Andradas servindo como cenário para o desfile militar (reunindo 7o Regimento de Cavalaria Mecanizado, 2a Bateria de Artilharia Antiaérea, Corpo de Bombeiros e 2o Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar – um dos homenageados pelo centenário, junto ao Grêmio Santanense e Escola Rivadávia Corrêa. O desfile militar, como de praxe, foi rápido, pouco menos de 45 minutos, incluindo as participações de convidados do Regimento de Cavalaria 3 e Brigada de Cavalaria 1, de Rivera. O diferencial, neste ano, foi a participação de bandas marciais, organizadas nas escolas locais com base no programa governamental da União, Mais Educação. Foram 26, mais as bandas de Rivera, o que chancela a ideia de realizar um festival internacional de bandas marciais, haja vista que o tempo de demora do desfile se deu em função das várias paradas por parte das representações ao longo do percurso.
Se outrora a celebração pátria era chamada de parada da mocidade, Livramento deixou claro que quer, e precisa, uma nova parada para a mocidade. Alguns avanços ocorreram, segundo foi perceptível, como a redução de horário com o não desfile do maquinário da prefeitura, porém, é preciso avançar em muitos elementos, como o fim das paradas ao longo do percurso – deixando vãos de até 200 metros ou mais entre um bloco e outro de um mesmo grupo participante. O fato positivo: aumento significativo no número de bandas, preponderou, mas várias foram as falhas que precisarão ser avaliadas e sanadas para o próximo ano.
Isso vale para a organização e também para a comunidade. Diz respeito ao isolamento da área e à não permanência de cidadãos transitando pela via quando o desfile esteja ocorrendo; evitar de deixar grande volume de sujeira nas ruas após o evento, entre uma série de outros pontos que serão analisados, a seu tempo, pelo coletivo.
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