Protesto na Praça General Osório

Em Livramento, poucas pessoas participaram das reivindicações

Protesto de professores e sindicalistas na Praça General Osório. Marina Silveira, Sandra Silva, João Senna Fialho, Elovi Dachi, Oncider Vargas, Nilo Elesbão, Carlos Cássio, Marisa Pemedi e Neimar Quines

As paralisações planejadas para o dia 30 de agosto, última sexta-feira, pelas principais centrais sindicais brasileiras, levaram poucos santanenses para a praça. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Conlutas e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) aproveitaram o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação para pressionar o governo federal, estadual e o Legislativo para atendimento de uma série de demandas que, em comum, têm a defesa de uma agenda que associe desenvolvimento com distribuição de renda.

Entre as reivindicações, estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, a valorização das aposentadorias, a reforma agrária, o fim do Projeto de Lei 4.330/04, que libera a terceirização e torna mais precárias as condições de trabalho, transporte público e de qualidade, mais investimento em saúde e educação e a suspensão dos leilões de petróleo.

O objetivo é chamar atenção dos governantes e da sociedade para a pauta dos trabalhadores. De acordo com o Diretor Geral 23º Núcleo CPERS, Neimar Quines, “temos realizado paralisações parciais e, onde possível, manifestações. As atividades mais fortes envolvem professores, bancários e rodoviários, e as cidades onde há resultados mais positivos são os grandes centros, como Porto Alegre”, observou.

Elovi Dach, Sindicalista da Construção Civil, observa: “a negociação com o governo está quase parada, mas queremos fazer andar, e sabemos que isso só acontecerá com pressão e mobilização. O governo até dialoga e negocia, o problema é que não tem concedido nada”. Um dos pontos que geram mais insatisfação nos protestantes é o fator previdenciário, que retira uma parcela do benefício concedido aos aposentados.

Para os manifestantes o evento da última sexta poderá resultar no fortalecimento da luta e das mobilizações dos trabalhadores brasileiros. Está cada vez mais nítida a busca dos trabalhadores por mudanças no modelo econômico do Brasil.

 

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