Uruguai relata experiências

O ministro da Ganaderia, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, após reconhecer as semelhanças entre os modelos de exploração pecuária gaúcha e uruguaia, defendeu a formação de bloco unindo o Rio Grande do Sul e o país vizinho, para enfrentar os mercados mundiais da carne. Segundo ele, para que isso ocorra, é fundamental que o Estado avance em temas como a identificação individual do rebanho. Aguerre destacou que o clima, o solo, o modo de criação e a genética são idênticos. “Precisamos criar uma zona de livre circulação da mercadoria bovina para que nos tornemos mais fortes”, pregou o ministro.Segundo ele, o sistema de identificação permite o rastreamento de 65% das 2,2 milhões de cabeças abatidas anualmente, por 12 das cerca de 40 plantas frigoríficas existentes no país. Ainda conforme ele, em 30 segundos, apos constatada alguma doença em animal que está ingressando no frigorífico, é possível saber de onde veio; em dois minutos, identificam-se todos os animais com quem o mesmo teve contato desde o nascimento; e eles ficam, a partir daí, impedidos de circular, até que exames sejam feitos. Esta, de acordo com o ministro, é apenas uma das muitas vantagens da identificação individual do rebanho. Por sua vez, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, posicionou-se a favor do estabelecimento de equivalências nos procedimentos. “Ao norte, temos Santa Catarina, com todo o rebanho identificado individualmente; ao sul, o Uruguai; por isso está na hora de fazermos o mesmo, para buscarmos mais e melhores mercados para a carne que produzimos”, disse.

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