Atual situação das praças centrais de Livramento

A Praça General Osório está às escuras e abriga vândalos

Fios amarrados nos postes

Devido às inúmeras reclamações que chegam até a redação, o jornal A Plateia resolveu, mais uma vez, fazer uma verificação de como estão as praças centrais da cidade, em termos estruturais e de embelezamento. A equipe de reportagem foi à Praça Geral Osório, e ali já encontrou equipamentos de lazer que necessitam de reparos, iluminação deficiente e grupos suspeitos consumindo drogas. Este é o quadro pintado pelos moradores vizinhos ao local, no centro da cidade. A situação se estende por anos, sem que os órgãos públicos consigam manter o investimento, já que em períodos anteriores foi realizada a eficientização energética no local. No entanto, de acordo com a secretária de Serviços Urbanos, Ana Cristina Assef, as revitalizações possíveis foram feitas, já que não há verba para fazer as mudanças previstas no corrente ano, ficando para 2014, a realização dos projetos de melhorias nas praças na cidade.

Simulador de caminhada, equipamento novo, já está quebrado

Ana Assef destacou que as praças de Livramento não se igualam às de Rivera, pelo motivo de que alguns integrantes da comunidade vão para o local à noite, bebem, usam entorpecentes e começam a depredar o patrimônio. A secretária acrescentou que tem a intenção de mudar o prédio onde estão localizado os banheiros, que estão sem descarga e alguns sem o próprio vaso sanitário. O local é alvo de dependentes químicos, e algumas pessoas já foram assaltadas. De acordo com Ana, os banheiros serão apenas dois, para que não haja um acúmulo de pessoas. “A situação das praças, na verdade, tem muito a ver com a cultura do povo local e uma segurança maior, como nas praças do país vizinho”, ressaltou ela.

“A falta de educação das pessoas é visível, os garis limpam a praça e, em seguida, já há lixo jogado no chão, sendo que nos locais pode faltar pintura, iluminação, mas lixeiras existem. Realmente, há um mau cheiro vindo dos banheiros. O que acontece é que já quebraram as descargas, sendo que alguns nem porta têm mais. A população precisa respeitar mais o patrimônio público, ajudar a cuidar e não depredar, pois a praça é de uso da comunidade, para vir, trazer seus filhos, tomar um chimarrão, aproveitar o sol nos dias de inverno. Se o cidadão quebrar as lâmpadas, ele tem que se dar conta que está favorecendo assaltos, o que afasta as famílias. Sem contar nos grupos que frequentam as praças para consumir bebidas e drogas, e acabam até mesmo dormindo no local. Claro que o governo precisa dar mais atenção às praças da cidade. Há um descaso, não no sentido de limpeza, mas sim de cuidados essências, como iluminação, pintura”, comentou Valter Pereira Marques, 42 anos, funcionário público e zelador da Praça General Osório.

“Eu acredito que não é culpa do governo o estado crítico das nossas praças, mas sim da população, que não cuida”, analisou Pantaleão Valter Machado Nunes, 60 anos.

 

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