Vereador quer ver a prestação de contas

O líder do governo na Câmara, vereador Gilbert Gisler, o Xepa (PDT), foi o primeiro a ocupar a tribuna, ontem, durante o Grande Expediente, com a finalidade de expor dois assuntos. O primeiro consistiu no vandalismo do qual foi alvo o CTG Sentinelas do Planalto, do qual o legislador é patrão. “Fomos surpreendidos pelo vandalismo, no dia 2 de maio, quando chegamos ao CTG, e verificamos tudo quebrado, alimentos jogados pelo chão, arroz, massa, óleo derramado. Foi triste. Renovamos o pedido, feito em janeiro deste ano, para que a iluminação do bairro seja colocada. Os moradores do Planalto sabem, o bairro está às escuras, com muitas lâmpadas queimadas. Ali é um local de passagem e o risco é grande. Tenho certeza que a secretária Ana Aseff, dos Serviços Urbanos, vai providenciar reparos” – disse ele.

A segunda questão apresentada na tribuna da Câmara pelo pedetista, disse respeito à realização desenvolvida na Chácara da Prefeitura, na última semana. O legislador também relatou várias reclamações que disse terem chegado a seu gabinete, e queixas de cidadãos sobre o evento realizado na Chácara da Prefeitura, concluído em 5 de maio. “De novo, a Campereada com outras tantas e várias reclamações. Lá, tudo tem que pagar. Mesmo com dinheiro público investido. Para entrar, se paga, para ir a qualquer atividade dentro da Chácara, se paga, para ir ao banheiro, se paga. Espero ver uma prestação de contas em detalhes, dos organizadores, pois o evento recebeu a ajuda que pediu do Executivo e do Legislativo. Fomos muito cobrados quando aprovado o projeto para que o DAE fizesse parceria com esse evento, e agora estamos cobrando prestação de contas do dinheiro público ali colocado, já que a população teve que pagar para tudo. Foi desrespeitada a lei do vereador Melado, que dispõe que 40% das atrações artístico-musicais teriam que ser santanenses” – queixou-se o vereador.

Corroborando com o pedetista, Carine Frassoni (PMDB) também disse ter recebido várias reclamações sobre o evento, e disse ter informações concretas de que a lei da meia entrada – de autoria dela – que prevê pagar meio ingresso para estudantes e idosos, tampouco foi observada.

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