Instituição comunitária precisa de apoio para dar continuidade às atividades 

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Jorge Silva dos Santos

A Biblioteca Comunitária Paulo Cesar G. Guggiana, localizada no Wilson, é uma instituição que presta serviços sociais à comunidade, e segundo Jorge Silva dos Santos, funcionário público e fundador da biblioteca, a instituição tem muitas deficiências, entre elas, problemas de infraestrutura, e do acervo de livros, que já está defasado, sendo que a maioria é de livros didáticos. “Faço um apelo ao poder público e à população por doações de livros literários, históricos, ambos atualizados”, desabafou.

A biblioteca existe há seis anos, e de acordo com Jorge Silva, as necessidades e carências são imensas. Localizada na sala de sua casa, funciona de forma improvisada por todos esses anos. Na residência mora também a esposa de Jorge, Eliete da Silva Souza, que é uma companheira e uma apoiadora dos projetos que o marido participa, sempre no âmbito cultural.

“Apesar de todas as dificuldades que temos, até mesmo no atendimento, não nos atemos aos obstáculos. Pelo contrário – são eles o trampolim que nos impulsionam para que cada dia eu possa ter bom ânimo e correr atrás do que necessitamos”, ressaltou Jorge.

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Eliete da Silva Souza, esposa de Jorge Silva dos Santos

Segundo ele, a biblioteca se tornou um amontoado de livros didáticos, por falta também de espaço. “Havíamos pedido à administração passada um local, cedido ou emprestado, enfim, onde pudéssemos desenvolver as atividades, com intuito de que as pessoas se sentissem à vontade em suas pesquisas, e que fossem pesquisas de qualidade, em bons livros, atualizados. Porém, infelizmente, isso não ocorre, não temos nenhum tipo de ajuda por parte do poder público”. Jorge também destacou a participação do vereador Carlos Nilo, que está apoiando o Projeto 5º Armazém Literário.

“Há uma escola que está abandonada na região da Carolina, quem sabe a atual administração da cidade não possa ceder o local para a instituição”, explicou. A biblioteca se mantém apenas pela força de vontade de Jorge e de sua esposa, que o acompanha na realização desses projetos, com o objetivo de levar a cultura aos menos favorecidos e àqueles que precisam de bons livros para realização de trabalhos, pesquisas. Jorge enfatizou, novamente, a necessidade de livros novos, atuais, literários. “Existe uma frequência de pessoas que utilizam os serviços da biblioteca, creio que nossos livros não são livros que chamam a atenção dos leitores, é um sistema defasado, precário e ultrapassado. Se houvesse uma melhoria no acervo, as pessoas passariam a frequentar ainda mais a instituição, o que ajudaria e muito com a cidade, que é uma das poucas rica em cultura”, destacou Jorge, que faz um apelo à administração da cidade para auxiliar esse projeto, que estará trazendo à Fronteira o 5º Armazém Literário.

O 5º Armazém Literário e 3º Encontro de Escritores da Região de Fronteira desenvolverá suas atividades do dia 9 ao 12 de maio, com atividades desenvolvidas no G.T. Tropeiro Velho, próximo à Caixa D’Água do Wilson. As atrações serão desenvolvidas a partir das 10h do dia 9, com a abertura oficial, contando com a apresentação da fanfarra do 7º RCMec, grupos de dança, visitação pública e, no decorrer dos dias, haverá palestras, exposição temática do 2º RPMon, shows artísticos, declamadores, momento gospel, exposição de artes plásticas, sessão de autógrafos de obras literárias, ginástica terapêutica, serviços de saúde, dentre muitas outras atividades.

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Gilberto Mendes de Azevedo

“Minha filha frequenta a biblioteca comunitária, faz pesquisas escolares, geralmente. Penso que a instituição teria que ter um lugar mais acessível, para que todos pudessem usufruir das vantagens que existem no local. Sei que ali há maravilhosos livros, e um espaço maior facilita a organização”, avaliou Gilberto Mendes de Azevedo, pai da menina Josiane Azevedo Furtado, que utiliza os livros da biblioteca para suas pesquisas escolares.

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